Segundo informa no seu web, o Projeto Estreleira culminará a campanha “Galiza aos quatro ventos” no vindouro 29 de junho, arredor das datas em que um grande movimento popular, entre o 25 e o 27 de junho de 1931, proclamava a I República galega. O efémero pronunciamento, alimentado polo rejeitamento popular à paralisaçom das obras do caminho de ferro Ourense-Samora, foi recuperado para a memória polo independentismo a começos deste século. Neste ano, o Projeto Estreleira volve chamar à comemoraçom.

Coincidindo com o aniversário da Assembleia Nacionalista de Lugo, Estreleira apresentava em rolda de imprensa a sua campanha “Galiza aos quatro ventos”; mais umha vez, a entidade pretendia, polas suas próprias palavras, “espalhar ao máximo geograficamente a reivindicaçom da causa nacional”. Fazia-o, como é costumeiro, ponhendo na rua e nas redes sociais a distinta simbologia que conforma a identidade nacional galega. Neste caso, ponhendo de relevo aliás quatro coordenadas geográficas, e quatro elementos de importáncia na construçom da Galiza política: a emigraçom e o exílio, o celtismo, as terras irredentas, e a irmandade com Portugal.

Imagem: Projeto Estreleira

Em distintos pontos do país pode ver-se já a simbologia da iniciativa: estreleiras na comarca de Fisterra, a bandeira sueva no sul do País, a bandeira da sereia em terras do Eume e as Marinhas, e a bandeira do antigo reino, segundo relata a iniciativa nas suas redes sociais. Som os preparativos para um acto de vindicaçom e memória que decorrerá o 29 de junho.

Atividades descentralizadas

Na manhá do 29 de junho, em pouco mais dum mês, voluntariado de estreleira subirá o cúmio de Três Bispos para desdobrar um grande bandeirolo do país e recordar a primeira república; algo semelhante se fará em cabo Ortegal, enquanto que em Fisterra se prepara umha cadeia humana de estreleiras arredor do faro, e na fronteira galego-portuguesa desdobrarám-se bandeirolos sobre o rio Minho.

Como é habitual nestes atos, estreleira baseará o seu trabalho em contributos do voluntariado, polo que a entidade chama a participar diretamente nos mesmos, ou a secundá-los logística e economicamente.