Mais um ano, o 17 de maio sobarda com muito a homenagem institucional e educativa que se dedica a umha representante literária, neste caso a música e poeta Luisa Villalta. Desde o núcleo povoacional mais pequeno da Galiza até a sua capital, as iniciativas pola normalizaçom aproveitam a jornada para dar eco às suas demandas e para fusionar reivindicaçom e convívio. Eis alguns dos actos que volverám a pôr como prioridade a luita por umha Galiza que viva na sua língua.

A Alameda de Compostela será o centro neurálgico do berro polo idioma neste 2024, com a manifestaçom que convoca Queremos Galego, com a legenda “Um idioma galego vivo é a melhor garantia dumha Galiza viva”. Mais umha vez, a plataforma fala de “emergência linguística” e denuncia a surdeira institucional autonómica em matéria idiomática; no ano em que se cumprem duas décadas da aprovaçom por unanimidade do Plano Geral de Normalizaçom da Língua Galega, o manifesto da convocatória recorda que boa parte das medidas aprovadas na altura “sofreram importantes retrocessos.”

Procurando um maior pulo ao acto, a Queremos galego procurou a cooperaçom de quinze pessoas que criam conteúdos nas redes sociais do país, que publicárom um video conjunto chamando a se somar à mobilizaçom. “Queremos viver em galego com normalidade” é a vindicaçom central deste audiovisual, na que participam tiktokers como Blondimuser, Gabi Garcia, Olaxonmario, Prado Rua ou Iris Gestoso.

Cultura de base e centros sociais

Neste ano também se fam duas décadas dumha das iniciativas de base melhor sucedidas da história recente da normalizaçom: a abertura do centro social da Gentalha do Pichel e, em particular, da festa que este coletivo organiza arredor do 17 de maio; desta volta, e dado o especial da comemoraçom, a Gentalha decidiu-se a organizar dous dias de festa, que inclui passa-ruas, jantar popular, comitivas musicais ou um aberto de bilharda.

Noutros pontos do país, a iniciativa de organizar actos descentralizados pola língua também se impujo, como no recentemente aberto CS A Pedreira, de Ponte Vedra, que por segundo ano consecutivo organiza um cumprido programa de atividades; com a legenda “Sementando futuro para a língua”, e com a colaboraçom do concelho, o centro social organiza marchas de rua com banda de gaitas, duas sessons de concertos com Os Vacalouras e Catuxa Salom, e atividades de rua e jantar popular, nomeadamente durante o dia do 18 de maio.



Celebraçom literária além do oficial

Outros actos ponhem o acento no literário e vindicam a sua capacidade de arraste social “além do acto oficial”, sempre convocado pola RAG. É o caso do chamado Cortexo Cívico de Pontedeume, que leva uns anos de vida, co-organizado polo Ateneu Eumés Fernám Martis, com apoio municipal e da Deputaçom. Segundo os organizadores, o evento pretende “conectar presente com passado, local com nacional, e enxebre com o universal”. Trata-se dum roteiro urbano polas ruas da capital do Eume, com literatas e vizinhança em geral, que se detém nos lugares de memória da vila, nomeadamente os vinculados com a cultura galega. Neste ano recordará-se a estadia de Rosalia de Castro e Manuel Murguia na vila, em 1864, justo um ano depois de sair do prelo “Cantares Gallegos,” e inclui um completo programa que podes consultar neste enlace.