A notícia está a correr rapidamente no entorno independentista e nos movimentos sociais. Segundo vem de informar o organismo Ceivar, e de maneira um bocado inesperada, por causa dum recurso que fai possível umha reduçom de pena num dos delitos que lhe imputou a Audiência Nacional, Roberto Fialhega e Eduardo Vigo Domínguez sairám da cadeia nas vindoura semanas.

Natural de Compostela e envolvido de muito novo na causa independentista, Eduardo Vigo é, junto com Roberto Rodrigues Fialhega, viguês, e militante de longa data, som os preso nacionalistas galegos que mais tempo passárom de maneira ininterrupta na prisom em toda a história do nosso movimento, como relatamos neste portal: Eduardo passará exatamente, 12 anos, cinco meses e 24 dias contabilizará na cadeia quando, na vindoura sexta feira 24, abandone de manhá o penal da Lama. Ainda nom se conhece o dia exato da saída de Roberto Fialhega.

A justiça espanhola decidiu focar em Teto e Eduardo boa parte do seu arsenal punitivo, desde que decidiu condená-los em 2013 a 18 anos de prisom, polos alegados delitos de integraçom em banda armada, falsificaçom documental e depósito e transporte de explosivos. O Tribunal Supremo rebaixara esta pena em 2014 a 13 anos e nove meses, puniçom ainda assi severíssima, desde que os presos e presas políticas galegas adoitam cumprir na íntegra as suas penas, e pagavam parte das suas condenas muito arredados do seu país, durante os longos anos da dispersom.

As condenas a militantes nacionalistas, acusados de participaçom na resistência galega, começou no ano 2008, e rematou em 2022, quando o derradeiro juízo deste ciclo político sentenciava Antom Garcia, Assum Losada, Miguel Garcia e Xamma Sanches numha vista em Espanha. A severidade carcerária com a militáncia ilegal acompanhou-se, em quase duas décadas, do monitoreo permanente de organizaçons políticas e sociais, a espionagem, a coerçom alegal, e o assalto ou tentativa de ilegalizaçom de forças como AMI, Causa Galiza ou Ceivar.

Da repressom visível à invisível

Desactivado o ciclo de ilegalidade da resistência galega, e desaparecidos os juízos sumários, a legislaçom antiterrorista espanhola centra-se agora, muitos anos depois, na invisibilizaçom daquela etapa da história do nosso país, aplicando duras medidas de liberdade vigiada aos e às militantes excarceradas, como tem denunciado o organismo Ceivar. Os últimos activistas em deixarem as prisons, Xanma Sanches e Miguel Garcia, fixérom-no com pulseiras de localizaçom permanente, e com direitos como o de expressom e reuniom vulnerados, tendo proibido participar em actos independentistas, dar palestras ou conceder entrevistas.