No dia de onte falecia em Compostela Paz Romai, vítima dum cancro contra o que pelejara nos últimos anos. Vizinha de Quistiláns, em Ames, Paz foi militante nacionalista de longa trajetória, e participante mui activa de vários movimentos sociais, caso do feminismo, a solidariedade com as presas e presos e a luita contra os despexos.

Residente em Ames e sempre na classe trabalhadora, nos últimos anos trabalhava de cuidadora; Paz fijo militáncia de base muito ativa no BNG local; a inícios do século XXI, colaborou com umha nova geraçom de moças e moços independentistas e participou do centro social A Fouce, em Bertamiráns; fijo parte da plataforma Ames de Esquerdas e envolveu-se com decisom na luita das mulheres. Foi sempre solidária com as presas e presos independentistas, designadamente com os vários vizinhos da comarca de Compostela que caírom nas gadoupas da lei antiterrorista a partir da primeira década do século XXI. Quando estoupou a crise das finanças em 2008, implicou-se na luita antidespexos na comarca.

Mui conhecida nos movimentos populares da Galiza, a sua morte nom passou desapercebida, justo uns dias depois da despedida massiva de Luz Fandiño. Múltiplos activistas e militantes, assi como a alcaldesa de Compostela, se faziam eco nas redes do seu passamento.

Desde o Galiza Livre, cujos redactores e redactoras passárom horas com Paz Romai em décadas de mobilizaçons, queremos fazer um público reconhecimento da sua entrega e o seu bom fazer nas causas coletivas.