Mais um ano, o 1 de maio celebrou-se nas ruas da Galiza denunciando o retrocesso das condiçons de vida das maiorias; nesta ocasiom, com um genocídio em curso em Gaza, e com tensons bélicas e pre-bélicas crescentes, a data tivo umha dimensom internacionalista evidente. Fazemos umha pequena escolma galega e lusófona do dia da classe obreira.
Na data por excelência do internacionalismo, a causa galega estivo presente muito longe das nossas fronteiras; esta foto mostra a estreleira nas ruas da Havana.
Contas da lusofonia recordam a origem da data, oficializada polo socialismo há justo 135 anos na França, e logo espalhado a países de fala galego-portuguesa, como o Brasil.
Na Galiza, e em geral no mundo céltico, o grande dia da reivindicaçom obreira coincide com a celebraçom dos maios, com o que se dá o encontro entre umha tradiçom milenária e a vindicaçom proletária contemporánea, como aponta esta conta.
O digital Praza Pública fazia um repasso de todas as mobilizaçons do dia, sintetizando as reivindicaçons de cada umha delas.
Mais um ano, as mobilizaçons do sindicalismo nacionalista foram as mais potentes de todo o país, com 16 convocatórias que ergueram a estreleira acarom das bandeiras vermelhas.
A releváncia das convocatórias nacionalistas era salientada mesmo pola imprensa de esquerdas portuguesa.
O sindicalismo nacionalista extendeu as suas convocatórias a todo o país, nom apenas às grandes cidades, mas também às pequenas vilas. O alcalde de Ribeira fazia-se eco da mobilizaçom obreira.
O 1 de maio foi celebrado nas redes sociais de muitas maneiras; nesta conta galega, recorria-se à poesia da classe obreira.
Num dia protagonizado polas centrais sindicais, também as forças políticas e movimentos populares se faziam presentes; o independentismo organizado nas Assembleias Abertas chamavam a implicar-se na data.
O independentismo organizado no BNG reforçava a data com trabalho agitativo de rua.
A mocidade nacionalista fazia sua a data, e reforçava com presença juvenil muitas das manifestaçons do dia da classe trabalhadora.
Outras correntes independentistas aproveitavam a data para lançar iniciativas de formaçom política.
A outra central nacionalista galega, a CUT, fazia repasso das suas convocatórias, onde, entre outras causas, fazia-se manifesta a solidariedade pola Palestina.
Como cada ano, a convocatória da CUT era partilhada por centrais anarco-sindicalistas, com o internacionalismo como bandeira.
Em solitário, a CNT realizava três convocatórias em distintas capitais galegas.