O médio século da Revoluçom dos cravos nom passou inadvertido na Galiza, que mais um ano tomou esta comemoraçom do país irmá como umha data de seu, em tempos em que as conquistas dos movimentos populares parecem recuar em distintas latitudes. O “Grândola vila morena”, que fora estreado em Compostela, soou com força no nosso país, e a consigna “Fascismo nunca mais” estivo presente nos actos. Viamamos a ambas as beiras do Minho para conhecer que deixou a jornada.

Em tempos de rearmamento da ultradireita, o Bloco de Esquerdas chamou a transmitir a mensagem de abril às novas geraçons.

Nom foram apenas as crianças portuguesas as que conheceram e comemoraram abril, também o fôrom as galegas, graças a muitas docentes da pública, e também às Escolas Semente.

Nesta conta de memória histórica recordava as causas primeiras que desencadeárom o movimento militar.

As liberdades, a amnistia, a melhora das condiçons de vida e o fim das guerras coloniais fixeram estoupar aquele movimento popular, como muitas portuguesas recordam de mao das hemerotecas.

Para além do auge do fascismo, a pervivência da exploraçom foi outro dos motivos centrais na mobilizaçom além Minho, como recordava este chio.

A jornada também servia para espalhar algumhas das imagens já icónicas da revolta, às que podíamos aceder através desta conta.

A organizaçom juvenil do BNG reconhece a Galiza como um país lusófono e apostou por celebrar o 25 de abril como um dia também próprio da nossa Terra.

Também a UPG recordava o significado do processo revolucionário para a luita pola independência e o socialismo.

Publicaçons de pensamento galego centravam as suas análises centrais nos 50 anos da revoluçom.

Na capital do nosso país, fôrom quase mil pessoas as que se apontárom para cantar o Grândola, nom longe de onde Zeca Afonso estreara esta cançom há mais de cinco décadas.

A iniciativa tivo certo eco, foi mesmo recolhida pola televisom pública, e isto reafirmou a atualidade dos vencelhos galego-portugueses, como recolhia esta conta.

Na Corunha, o associativismo de base também chamou a cantar o hino revolucionário nas ruas, acompanhando a jornada com actos de formaçom e convívio.

Na nossa cidade mais nortenha, também soou o Grândola, desta volta graças às e os docentes de português na EOI.

O mundo musical galego nom foi alheio às comemoraçons, como podemos ver neste perfil, onde se unírom arte e reivindicaçom.

Vinculando luita política e literatura, este perfil recordava o significado de abril para o povo português, e também para o galego.