Ontem, 4 de abril, às oito da tardinha teve lugar no CSOA Escárnio e Maldizer umha mesa redonda que levou o nome de Contrainformación na Galiza. Organizada por este mesmo centro social, versou sobre os meios de comunicaçom alternativos para criar debate e informar criticamente; também se falou das questons práticas que intervenhem à hora de criar ou manter um meio de comunicaçom, assi como as dificuldades e oportunidades que se apressentam.
As pessoas que participaram foram Pablo Santiago e Helena Martin, que fam parte de Xarda Cooperativa e O Salto Galiza e colaboram com meios alternativos como o Novas da Galiza; por parte deste portal interveu Antom Santos. Chema Naia, por parte do CSOA, fixo de moderador.
As participantes destacaram a importáncia de cuidar a saúde mental e, relacionado com isto, a releváncia de que as pessoas do coletivo mantenham um contato físico, já que dinámicas como as dos grupos de Telegram desgastam o grupo individual e coletivamente.
Helena Martin mostrou-se partidária dum jornalismo lento, afastado das lógicas produtivistas capitalistas e da competiçom por ter visibilidade em redes sociais.
Antom Santos definiu o modelo do Galiza Livre como imprensa de movimento, um jornalismo que fai parte dum movimento político amplo ideologicamente. Mostrou-se preocupado pola individualizaçom da comunicaçom hoje em dia, com algumhas pessoas que funcionam quase como um meio de comunicaçom próprio através das suas redes sociais. Pensa que a militáncia foi substituida polo ativismo, que funciona mais por ciclos pessoais, com gente que entra e sae dos coletivos constantemente.
Pablo Santiago destacou o papel do jornalismo como aprendizagem para as pessoas que o lêm. Cre que dedicar-se ao jornalismo alternativo desgasta a saúde mental. Helena e ele coincidiram neste ponto, mas ainda assi animaram a todo o mundo a criar ou participar num meio de comunicaçom alternativo, já que o acham mui necessário e também esta experiéncia achega muitas cousas pessoais boas, como umha imensa aprendizagem e laços afetivos fortes. Pablo Santiago destacou a experiéncia do Galiza Contrainfo como um modelo a seguir.
Neste ato destacou a presença de gente moça, que reflexionou sobre o cambio de paradigma comunicativo que se produziu debido à irrupçom de internet e, sobre todo, as redes sociais.