Mais umha vez, o tecido associativo galego ferve contra um plano empresarial de enormes custos ecológicos e sociais. Frente um labor propagandístico sem fissuras dos grandes meios galego-espanhóis e partidos do regime, o movimento social, nomeadamente na Ulhoa, inça as redes contra os planos de Altri, e em favor de modelos económicos alternativos que possibilitem a saúde e o futuro do agro no interior. Fazemos umha escolma do que dixéroma as redes contra a nova ameaça celulósica.
A vozeira da vizinhança organizada falava alto e claro contra os valedores políticos da iniciativa, nomeadamente o PP, num video que chegárom a ver mais de 20000 pessoas, e onde se desmontava ponto por ponto o argumentário do “progresso” empresarial.
Fieis à sua linha histórica de apoiar o bloco político e económico dominante, independentemente do que este decidir, os grandes meios galego-espanhóis começavam o seu labor propagandístico a prol da celulose, como no passado fixeram com ENCE, as barragens ou a repovoaçom florestal massiva.
Confirmando a total fusom entre partidos do regime, empresas e meios amigos, este perfil trazia à tona a vinculaçom de Greenalia com a ex-política Beatriz Mato.
Com retranca, esta conta desmontava o argumentário economicista em favor dos “postos de trabalho”.
A intensificaçom do cultivo eucalipteiro, o consumo exagerado de água e os danos ao rio Ulha som algumhas das ideias força que guiam a oposiçom, segundo se resumia na revista Luzes.
O digital Praza Pública provava com dados que, de se consumar o plano, os efeitos de Altri iam atingir mesmo as Rias Baixas, dada a poluiçom que iria descer polo Rio Ulha.
O Sindicato Labrego Galego recolhia num mapa o alcanço territorial que iria ter a pasteira de ser construída, afectando em primeiro lugar as actividades agro-gadeiras.
Outras contas recordavam como o dano ambiental supom aliás um dano patrimonial, pois distintos jazigos ficariam afectados pola macro-planta.
O associativismo de base independentista, como o movimento dos centros sociais, está a pôr o seu grau de areia na luita contra o plano empresarial, como puidemos ver na conta do Mádia leva.
Todo o ecologismo galego, incluído o organizado fora das fronteiras da Ulhoa, fai sua a luita social contra Altri, como vemos neste exemplo de Ecoloxistas en Acción.
Da mesma Plataforma Vizinhal “Ulloa Viva denunciam que se pretenda desqualificar a mobilizaçom popular, e pergunta-se quem está a exercer realmente a violência, quando o plano empresarial pretende deslocar pessoas e ocupar terras férteis.
As dificuldades de legitimar o argumentário a prol da pasteira faziam-se visíveis no acto convocado por representantes empresariais em Palas de Rei, denunciado publicamente pola vizinhança em luita.
Esta conta independentista recordava que a grande empresa ainda nom conseguiu os terrenos necessários para levar adiante o seu plano, segundo informaçons de Nós Diario.
O interesse da vizinhança em conhecer a ameaça sobre a sua comarca é tal, que instalaçons municipais de Melide se vírom ateigadas para conhecer informaçons detalhadas sobre o plano da multinacional.
Apesar de que o outro grande partido da direita espanhola, o PSOE, secunda a iniciativa da macro-celulose na Ulhoa, parte das suas secçons manifestárom já a sua oposiçom, dando conta do alcanço do rechaço popular.