O debate sobre a pertinência ou nom de comemorar o 10 de março nas escolas Semente desatou umha pequena controvérsia virtual que volveu a pôr de manifesto umha realidade: os receios de parte do nacionalismo institucional com a rede comunitária de ensino em galego que o movimento social pujo em andamento. As vozes que questionam a suposta “neutralidade” do ensino espanhol na Galiza, defendendo o modelo Semente, fôrom porém as mais numerosas no galituiter, como veremos nesta escolma.

Este chio sintetizava um dos prejuízos que ainda mantém parte do nacionalismo institucional com a Semente: nom ser “público” e estar “demasiado politizado” frente umha alegada condiçom neutral do ensino estatal.

Outras críticas, num tom mais matizado, aludiam a razons pedagógicas para nom celebrar nas escolas o 10 de março.

Docentes soberanistas no ensino público desmarcavam-se das críticas, apontando que também o nacionalismo nos centros autonómicos podia desenvolver a memória histórica com materiais do movimento popular.

Um dos responsáveis da Semente apontava nas suas redes sociais que as escolas de ensino galego apenas garantem um direito fundamental, como é o da memória histórica contra a amnesia imposta polo Estado.

Neste perfil, recordava-se que a memória que fomenta o ensino estatal é muito activa, mas que elimina capítulos essenciais da nossa história.

Outros perfis arredistas enquadravam o receio de alguns nacionalistas com a Semente a aderir a qualquer projecto que ainda nom seja hegemónico.

Para contas como esta, as críticas ao ensino comunitário procediam de pessoas com carências na consciência nacional e de classe.


Nesta conta independentista respondia-se às críticas afirmando que nom existe neutralidade possível num contexto político de naçom sem soberania.

Vozes do PSOE somavam-se às críticas à Semente, o que era respondido por um outro perfil nacionalista, que apontava as cumplicidades deste sector da direita espanhola com o ensino concertado.

O feito de que o actual ensino estatal nom garanta a pervivência do galego nas crianças é motivo de abondo, para outros perfis, para o apoio activo à Semente.

Profundizando na mesma linha, algumhas opinions vincavam na Semente como ferramenta essencial para a transmisom intergeracional da língua.