A pesar da chuva e do vento, o feminismo galego volveu a demonstrar a sua capacidade mobilizadora há uns dias com dúzias de actos em todo o país, vindicando a igualdade nos cuidados como motivo central. O movimento foi quem de convocar aliás capas mui jovens da populaçom, e particularmente umha geraçom de mulheres que desafia com claridade o mandato patriarcal. Fazemos um repasso do que registárom as redes sociais sobre esta data, com especial atençom ao independentismo e o nacionalismo.
Umha das militantes da Marcha Mundial, especialmente viva na Galiza, expunha nas páginas da imprensa nacionalista a razom pola que mobilizar-se no 8M exigindo igualdade de género e soporte no sector público nos cuidados, chamando a visibilizá-los e a considerá-los como o que som, “base do funcionamento da sociedade.”
O digital Praza Pública dava vozes a distintas mulheres do país que, em diferentes ámbitos da sociedade, achegam o seu grau de areia a umha nova sociedade dumha perspectiva feminista; todas elas moças que falam seis anos depois da primeira grande greve feminista da nossa história.
https://twitter.com/prazapublica/status/1766780790279479646?t=VKMN1Rz1lO-B7QrMlKVM-g&s=19
Também O Salto abordava a importáncia do feminismo nas novas geraçons de mulheres, neste caso entrevistando várias moças que analisavam a transcendência do 8M.
Com esta ideia força, vinte núcleos urbanos e vilas da Galiza demonstravam a importante capacidade mobilizadora do feminismo.
Apesar do tempo de invernia, o feminismo nom se arredou e mobilizou multidons; um exemplo entre muitos foi a manifestaçom da Corunha, com milhares de mulheres a ocuparem o centro.
Entre muitos sectores sociais e políticas apoiantes do feminismo topamos o sindicalismo galego de classe, como puidemos ver na propaganda da CUT.
Por seu turno, a CIG convocou manifestaçons com conteúdo especificamente de classe na manhá do 8 de março, complementando as mobilizaçons das plataformas feministas da noitinha.
No independentismo, as Assembleias Abertas punham o acento na luita que vários sectores laborais especialmente feminizados levam adiante em tempos recentes, como as trabalhadoras da limpeza, as ‘kellys’ ou as trabalhadoras da sanidade.
No ámbito anti-repressivo, numha jornada que recorda as mulheres que racham valentemente com os roles asignados polo patriarcado, Ceivar recordava a militante galega Assum Losada, que enfrenta umha longuíssima condena de prisom polo seu compromisso independentista.
O movimento estudantil nacionalista deixou nas suas redes sociais umha cumprida crónica da sua participaçom nas mobilizaçons do dia.
Complementando a acçom estudantil, também Galiza Nova estivo presente nos cámpus e acarom da juventude em distintas vilas e cidades do país.
Da implicaçom das novíssimas geraçons nas teses e prática feminista dava um exemplo o centro social Artábria, que acolhia um obradoiro de preparaçom das mobilizaçons do 8 de março convocado por Brincarmos.
https://twitter.com/FArtabria/status/1766374051155443975?t=iWuN8uSM9DtIAKVk5-CDwg&s=19
Num curso político tristemente marcado polo genocídio na Palestina, organismos internacionalistas recordavam a importáncia da luita das mulheres naquele país ocupado, tam viva onte como hoje.
https://twitter.com/galizapalestina/status/1766153402818466137?t=OWgxUh0mBuEgv5-K1OwSZg&s=19