As Assembleias Abertas Independentistas e a Mocidade pola Independência venhem de anunciar nas suas redes sociais a convocatória de jornadas formativas abertas na Serra do Suído, cujo eixo central será a defesa da Terra. Num contexto nacional marcado pola ofensiva de ocupaçom dos montes galegos polas multinacionais eólicas, e num quadro global caracterizado polo agravamento do caos climático, ambas organizaçons chamam a “gerar sinergias através do tecido militante do nosso país para topar respostas em comum”. O encontro, a celebrar a mediados de março, terá também um apartado “de convívio e irmandade.”

O encontro formativo arredista decorrerá o fim de semana do 15 e 16 de março no concelho de Covelo, na Serra do Suído, um dos cordais mais emblemáticos do suroeste galego, e também ameaçado desde há décadas pola invasom eólica. As Assembleias Abertas e a MPI ponhem a disposiçom de todas as pessoas interessadas um link no que anotar-se às sessons de formaçom.

Soberanismo e colapso

A jornada abrirá-se no sábado de amanhá com umha palestra centrada no contexto dos novos tempos, intitulado “Repensarmos a defesa da terra e o soberanismo num contexto de colapso”. Após umha pequena pausa, celebrará-se umha mesa redonda-colóquio sobre um dos espaços mais genuinos de comunitarismo galego, os montes vizinhais em mao comum: com o título “Comunidades de montes e defesa da Terra”, abordarám-se as possibilidades desta forma associativa na hora de abrir modelos de gestom distintos ao produtivismo capitalista.

Extractivismo e desobediência

A tarde será dedicada a analisar a vaga extractivista, e os seus efeitos em inúmeras comunidades locais, o que terá lugar na palestra “Minaria e problemática da auga”; seguido por umha pausa, representantes de organizaçons do movimento de justiça climática darám um obradoiro de acçom directa nom violenta, oferecendo alguns exemplos de como a desobediência civil pode assinalar, ou mesmo blocar, alguns dos atropelos mais gritantes dos grandes poderes implicados na depredaçom ambiental.

A jornada rematará com umha ceia de irmandade e umha sessom de convívio, para dar lugar a umha jornada de domingo centrada no conhecimento do território, com um roteiro de Bárcia de Mera à Fonte Santa.