A cita eleitoral de 18 de fevereiro ratifica umha importante presença do nacionalismo galego, a um tempo que confirma a continuidade da hegemonia da direita espanhola, cuja incrustaçom institucional é já um fenómeno cronificado por décadas. Fazemos um repasso polas redes sociais para tentarmos calibrar quanto de significativo é para o processo de libertaçom nacional o resultado eleitoral do BNG.
Por parte dos sectores independentistas organizados nessa estrutura política, apontava-se que a chave está na construçom diária, muito além do resultado de hoje.
Em certos perfis, recordava-se a dificuldade de contexto da que parte o soberanismo numha cita eleitoral, apontando que os seus resultados som enormemente meritórios.
Abrindo a perspectiva ao contexto europeu, esta conta independentista assinalava o excepcional dos resultados do BNG.
Dado o peso do factor subjectivo e do derrotismo após as vitórias eleitorais do espanholismo, este chio catalám recordava a necessidade de vencer o discurso de “nom há nada que fazer.”
Na mesma linha se pronunciava este perfil desde a Galiza irredenta, umha vez conhecido o domínio esmagador do PP na cita autonómica.
Algumhas das tendências de fundo do voto nacionalista eram assinaladas nas redes sociais, como o seu domínio eleitoral no principal núcleo urbano galego.
Para algumhas análises, a questo essencial da jornada foi o auge nacionalista, mais do que a permanência do PP.
Existem também análises mais cautas, que chamam a diferenciar “redistribuiçom do voto” dum aumento real na sociedade das teses nacionalistas.
Em coordenadas também cépticas, algumhas vozes virtuais apontam que a hegemonia nacionalista na esquerda nom equivale a capacidade de derrota do PP na autonomia galega.
Profundizando na informaçom quantitativa, esta conta apontava que as possibilidades de mudança eleitoral diminuem quando a cita eleitoral é a galega, frente à maior mobilizaçom do voto nas convocatórias espanholas, o que pom em causa a possibilidade de transformaçom sem depender de contextos foráneos.