Confirmam-se as piores suspeitas, e as redes sociais fam-se eco dumha aberta negligência dos poderes autonómico e espanhol na hora de respostar à emergência ambiental na costa. Perfis muito diversos, individuais e colectivos, desmontam no galituiter a rede de mentiras oficiais, assinalam o sequestro dos meios públicos, e vincam no papel chave do voluntariado. Fazemos um repasso à resposta nas redes à nova crise que assola as nossas costas.
Quem quiger profundizar na dimensom da crise que vivemos, pode fazê-lo com esta análise que oferece a Federaçom Ecologista Galega.
Nas redes, a carragem contra os responsáveis institucionais aumenta a medida que estes insistem numh atitude negligente, obviando qualquer responsabilidade na gestom da vaga poluente.
Este fio recordava que a atitude da Xunta é contrária à sua própria legalidade, desde que a instituiçom incumpriu o seu dever de informar, desde o primeiro momento, dum risco ambiental
com possíveis consequências para a saúde humana.
Parte do galituiter reagia com retranca; neste caso, ao sulinhar como o tema merece atençom secundária para os espanhóis, ao se tratar dum problema ‘periférico.’
À margem da Espanha dominante, além Berzo apareciam certas vozes sensíveis à questom ambiental, e com formaçom científica, chamavam a estar muito atentos à crise dos microplásticos e as dimensons que esta alcança, sem minimizar os seus riscos.
Algumhas contas, num plano mais analítico, explicavam que de nom intervirem os poderes municipais galegos, a crise passaria desapercebida, e os seus efeitos iam ser bem maiores.
Com a sua delegaçom de responsabilidade nos concelhos, a Xunta volve patentear a olhos do povo a imagem dum poder ausente e irresponsável, como recordava esta conta.
Neste perfil jornalístico, fazia-se um repasso da clássica atitude evitativa do poder espanhol na Galiza, com um decálogo que aplicárom em numerosas crises, e agora se plasma na crise dos microplásticos.
O jornalismo crítico que resiste, atrincheirado e cercado nos meios públicos, dava conta nas suas redes como funciona a CRTVG para fechar fileiras com o poder, funcionando de facto como um meio de partido único.
Por parte do sindicalismo nacional, apontava-se aliás o papel colaboracionista do grande meio público galego, que fai grandes esforços em ocultar a crise.
Para além da ineptitude dos poderes espanhóis na Galiza, a crise ambiental, mais umha vez, revela que a lógica internacional do lucro a todo custe move o comércio marítimo, também neste caso, enfraquecendo medidas securitárias e protecçom ao meio.
Se a crise do Prestige pugera a nu umha economia baseada nos combustíveis fósseis, a dos pellets está a servir para sermos conscientes da nossa muita dependência do plástico, e de outros casos de poluiçom que passam desapercebidos, como vemos neste fio.
Evitando em qualquer caso o acentuar o exagero e o alarmismo, outras contas recordavam que as pessoas envolvidas em trabalhos de limpeza operam com material sensível, e cuidar a saúde da Terra implica também cuidar a própria saúde do voluntariado.
O povo organizado volve a substituir um poder ausente; eis um dos motivos recorrentes do galituiter.
A diferença da crise do Prestige, em que certos webs muito rudimentários eram o único foco contra-informativo, na crise dos microplásticos a proliferaçom das redes sociais fam com que se multipliquem as testemunhas que contam em primeira pessoa os labores de voluntariado.