No passado sábado falecia, com 90 anos de idade, Toni Negri, teórico e militante da esquerda rupturista italiana e umha das figuras do ciclo alcista das causas revolucionárias dos 70; foi também um dos vários intelectuais occidentais que pagou com cárcere o seu compromisso com os movimentos autónomos e antisistema. Aclamado e criticado por igual nos ambientes da esquerda polos seus contributos teóricos, as redes sociais galegas e lusófonas fixérom-se eco de valoraçons, despedidas e homenagens.

Na sua conta, Xiám Naia recordava a frescura da atitude de Toni Negri, que conservou em idade muito avançada, sempre acarom dos movimentos sociais e as suas demandas.

A imprensa nacionalista recordava assi o seu legado intelectual, qualificando-o de “posmarxista”

Desde posiçons galegas críticas com o seu legado, alguns autores reconheciam porém a importáncia do seu contributo intelectual.

Muito além da Galiza, a influência de Negri irradiou a toda a esquerda da lusofonia, e assi o recordava este militante brasileiro de JacobinMag a propósito da sua visita ao país americano.

Umha outra conta reproduzia em galego a última entrevista que o pensador concedeu, reivindicando o legado do comunismo e da autonomia obreira.

Também no Brasil, esta pensadora do ámbito da autonomia sintetizava num fio a que considerava as principais achegas de Negri.

No mundo de língua inglesa, certos espaços virtuais marxistas apontárom o valor da obra de italiano, e mesmo popularizárom online parte da sua produçom nesse idioma.

Em Portugal, esta conta recolhia umha cita em que Negri sintetizava a sua visom do comunismo.

Nesta outra conta, salientava-se que Negri teorizou os movimentos mais concretos da classe obreira italiana, além de afundar em dilemas filosóficos de grande profundidade.

Dada a sua grande heterodoxia, o debate do Negri das últimas décadas deu-se à volta da condiçom marxista ou nom de Toni Negri. Este estudioso brasileiro afirmava que o italiano se mantivo fiel até o final a esta corrente de pensamento.

Outro perfil perguntava-se pola possibilidade de aceder a ensaios em galego ILG do autor italiano, além das traduçons mais conhecidas.

Precisamente nessa norma do galego, o pensador Carlos Lema revisitava a figura do filósofo esquerdista com motivo do seu passamento.

As controvérsias que suscitou o pensador na esquerda, e além dela, por vezes suscitando ataques muito ferozes, levam a alguns a sugerir o interessante da sua leitura.