O movimento social galego volveu tomar as ruas numha das datas mais sinaladas do ano, em que o feminismo mostra um grande poder de convocatória. Num ano em que as agressons e assassinatos de mulheres continuárom a patentear o poder do patriarcado, o movimento popular continua a erguer um muro contra a violência. Assi o recolhêrom as redes sociais.

O sindicalismo estudantil nacionalista secundava todas as mobilizaçons, e neste anúncio nas redes informava de todos os lugares onde convocava o feminismo; o número de cidades e vilas dá prova do potencial mobilizador na Galiza.

A legitimidade da vindicaçom é tam ampla que mesmo chega às equipas de futebol do nosso país. O Celta de Vigo quijo pôr o seu grau de areia, e fijo-o em galego e com versos de Rosalia de Castro.

No futebol feminino, a compostelá Vero Boquete desvendava mais exemplos de abusos no nível mais alto deste desporto.

O mundo do jornalismo revelava neste fio algumhas dúzias dos milhares de casos de opressom da mulher neste ámbito laboral, ponhendo em destaque como as situaçons de precariedade favorecem a dominaçom dos homens.

Também se somava à data, achegando parte da sua capacidade mobilizadora, a primeira central sindical da Galiza.

No ámbito independentista, as Assembleias Abertas somavam-se à jornada chamando a atençom sobre a deturpaçom histórica da figura da mulher militante, e ponhendo em primeiro plano a causa da mulher palestiniana.

O internacionalismo galego recordava a origem da data, na denúncia do assassinato de três revolucionárias dominicanas, as irmás Mirabal.

Bem que a data está institucionalizada, e em certo modo deturpada, nom faltam poderes municipais que tentam pôr atrancos à expressom popular, como se puido ver em Ourense, e como denunciava esta activista.

Esta mesma conta recordava como a censura continua a tentar exercer-se na rua por parte do machismo à solta.

No parlamento autonómico, a direita espanhola também fijo um esforço por encerrar a data nos corsés institucionais. Assi respostava a deputada nacionalista Noa Presas, vindicando um feminismo anticapitalista.

Nas redes sociais, a tentativa direitista por se apropriar do feminismo, e por virá-lo punitivo, era recolhida neste chio.

Este perfil independentista chamava a nom olhar a Espanha e a se inspirar em experiências feministas de outros povos oprimidos ou da periferia.

Como pano de fundo, a greve feminista que se argalha em Euskal Herria para dentro de três dias, e que analisava o jornal El Salto.