Num contexto de radicalizaçom mundial da direita extrema, que em Espanha se tinge com as cores do nacionalismo expansionista de sempre, um grupo de ex-mandos militares publicavam manifesto pro-golpe de Estado. Assim o valoravam algumhas vozes nas redes galegas ou espanholas, que reflectiam por derivaçom do novo pulo da maré reaccionária contra a amnistia.
A imprensa nacionalista sulinhava que eram ex altos mandos militares os que chamavam ao golpe, o que vinha patentear mais umha vez a ósmose entre fascismo e forças armadas espanholas.
A deputada Ana Miranda exigia em redes a sua sançom, seguindo a teórica condena da UE ao nazifascismo.
A notícia chamou a atençom em Espanha, onde boa parte dos cabeçalhos de imprensa foram alegadamente neutros e de tom descritivo.
Também esta conta se perguntava de maneira retórica se ia a existir sançom para os militares pro-golpistas.
A toleráncia mediática com a extrema direita favorece mais e mais a normalidade do fenómeno ultra. Este tuiteiro chamava a atençom sobre o feito da televisom autonómica branquejar a proposta militar de golpe de Estado.
Nalgumhas das contas do galituiter apontava-se que, se bem o documento maneja umha retórica supostamente democrática, na realidade estamos ante o velho golpismo espanhol de longa tradiçom.
Este perfil recorria à deontologia jornalística para pôr em destaque a gravidade do apontado pola televisom autonómica galega.
A associaçom com o 1936 foi inevitável, como lemos neste chio.
Numha linha apoiada na reflexom historiográfica, este investigador apontava os paralelismos mais evidentes a raiz do acontecido nas últimas semanas.
À margem das declaraçons militares, mas no mesmo ciclo mobilizador ultra, recebíamos imagens como estas, que volviam a retrotrazer-nos a um passado que nom se foi; assim o via o mesmo historiador.
Nesta conta, reflectia-se sobre qual pode ser o papel dos oficiais em activo, dada a declaraçom em favor da violência dos mandos retirados.