Um dos movimentos populares mais antigos do nosso país, o anarcosindicalismo representado na CNT, vem de fazer públicas as principais linhas de acçom no futuro imediato. Se no passado ano a o sindicato celebrara o centenário da fundaçom da Confederaçom Regional Galaica, embriom autóctone da CNT, neste 2023, as e os libertários centrárom os seus esforços internos em concretizar linhas de acçom.

Em nota de imprensa, a CNT Galiza informa que há escassos dias, um plenário reuniu em Compostela a toda a filiaçom do país, convocada numha jornada de debate por volta de informes e múltiples teses, sobretodo focadas nas “propostas de organizaçom, melhoras e actividades.”

Para os e as anarcosindicalistas, nos últimos tempos produziu-se “um grande crescimento qualitativo e quantitativo da CNT nos últimos anos”, o que em parte vinculam com a posta em andamento dum “Gabinete Sindical e um Gabinete Jurídico”; gabinetes, que, dacordo com fontes sindicais “confeiçoados com meios próprios, resultárom básicos” nos tempos recentes.

A CNT afirma que “o acordo de maior releváncia, fruto do esforço e crescimento da filiaçom e militáncia, fôrom a constituiçom como sindicatos da CNT Corunha e da CNT Alhariz-Ourense.”

Perspectivas para o 2024

A assembleia geral serviu também para “desenvolver sindicalmente os acordos do XII Congresso da organizaçom”, celebrado há quase um ano na Catalunha. Como parte deste processo, constituírom-se grupos de trabalho que procuram “a implementaçom dumha efectiva acçom social da CNT e a posta em andamento na Galiza da Agenda 2036”. Tal documento pretende elaborar um quadro teórico sobre o novo ciclo social e ambiental, com as ideias fortes do agravamento da crise político e o abandono de mais e mais partes da populaçom polo neoliberalismo. Entre as propostas laborais e políticas da CNT neste ciclo encontra-se o decrescimento.

Formaçom

A CNT galaica aprovou aliás um plano de formaçom “vertebrado em três eixos básicos”: a formaçom num modelo sindical de seu, a formaçom prática para a acçom sindical, e o reforçamento ideológico, que se relacionará com um centro de estudos anarquista que porá em valor os contributos teóricos e práticos do movimento desde as suas origens.

As imprensons dum militante de base

Charlamos com um dos militantes depois da assembleia, quem nos transmite a sua ilusom ante a aprovaçom da criaçom dum centro de estudos libertários nacional, o qual considera moi importante para que o movimento anarquista galego aporte ideias próprias aos debates intelectuais contemporâneos; assim como para recolher pensamentos de outros movimentos nom necessariamente vinculados ao movimento anarquista mas que poidam aportar ideias relevantes a problemáticas actuais, como podem ser, por exemplo, as luitas feministas ou as climáticas; isso sim, sempre desde umha perspectiva de classe. Acha também que estas criaçons intelectuais, para ser úteis, devem ser trasladadas à praxe.

Do mesmo jeito, valora de forma positiva a criaçom de dous novos sindicatos locais, que acha vam contribuir ao fortalecimento da luita obreira no pais. Além disso considera importante seguir apostando polo decrescimento, pois pensa que a emergência climática é um dos grandes retos aos que se enfrentará a humanidade neste século.