Numha naçom com a que nos afundam importantes vínculos históricos, a Argentina, a luita eleitoral entre os partidos do sistema clássicos e umha nova extrema direita pom-se no centro do cenário. As eleiçons do país latinoamericano suscitárom a atençom do mundo e preocupárom especialmente num país da lusofonia, Brasil, ainda comocionado polo bolsonarismo. Fazemos umha panorámica sobre a cita eleitoral de onte, à espera da segunda volta.
Os meios do regime, também na Galiza, davam importante espaço à cita eleitoral, salientando, antes de se saberem os resultados, a elevada inflaçom, num panorama sócio-económico marcado polo inflacionismo e a polarizaçom política.
A imprensa nacionalista oferecia umha crónica sintética do acontecido onte no país sudamericano.
Numha conta de pensamento galeguista fazia-se esta atinada síntese do grande dilema da jornada eleitoral.
Este jornalista recordava que, ainda de maneira indirecta, as eleiçons argentinas (junto com as suíças), tenhem relaçom com a Galiza, dado o enorme número de compatriotas e descendentes de compatriotas que residem naquele país de além mar.
Vozes da esquerda independentista galega abriam também fio no twitter, dando umha panorámica das e dos contendentes, em que se incluía a esquerda real.
Este cronista incluía a derrota provisória de Milei num ciclo de derrotas eleitorais da extrema direita neoliberal.
Numha linha argumental semelhante nos USA, no Brasil e agora na Argentina, a extrema direita populariza a ideia da fraude eleitoral para explicar a derrota dos seus candidatos.
Na lusofonia, e particularmente no Brasil, que sofreu o bolsonarismo, as eleiçons argentinas fôrom também seguidas de perto, como vemos neste fio.
Dum ponto de vista humorístico, este perfil apontava as similitudes entre as propostas ultras de ambos os países.
Jogando com a transformaçom de imagens, umha outra conta utilizava um video que deslegitimava a Bolsonaro para apontar aos riscos que corre a Argentina.
Esta conta dumha militante comunista afundava numha das grandes controvérsias políticas da campanha argentina: a defesa da legalizaçom da posse de armas, inspirada por outras extremas direitas do mundo.
Algumhas vozes da esquerda institucional espanhola abordavam umha questom candente: o porque de tanto voto obreiro e popular à nova extrema direita, fenómeno que vencelham com o desclassamento.
Na própria Argentina, o único deputado eleito da esquerda real desenvolvia nos meios qual seria a sua posiçom ante a briga bipartidista em andamento.