Esta quinta feira compareciam ante o julgado representantes de Repsol e Nervión, empresa para a que Unai Martinez trabalhava, para tentar esclarecer os feitos da sua morte. Familiares, amizades, companheiras e coletivos solidários concentravam-se diante dos Julgados da Corunha exigindo “justiça para Unai”.
Mediante um comunicado expressam que nom consentirám “que o assassinato de Unai seja sepultado no eido valeiro do silêncio e o esquecimento”, clamando contra o lucro das empresas com a sangue de trabalhadores como Unai.
“Somos nós, com muito orgulho, os que erguemos o nosso dedo e acusamo-los de encherem os seus sujos petos de benefícios a costa de chupar-nos aos trabalhadores até a derradeira pinga do nosso vermelho sangue (…)”.
“Fôrom dous encarregados de Repsol, a fatídica manhá do sábado, para nom ter um camiom parado e evitar gastos, os que decidiram mandar um trabalho que estava programado para a terça-feira seguinte e por outra empresa. Esses dous encarregados de Repsol dérom a ordem aos encarregados de Nervión para que esse trabalho se levasse adiante esse mesmo sábado. E sem questionar nada e sem tomar nenhum tipo de medida de segurança, sabendo que nom tinham autorizaçom para realizar esse trabalho, os encarregados de Nervión dérom a ordem direta a Unai e ao seu companheiro para levarem adiante a apertura da tapa dumha canalizaçom”, afirmam.
A Plataforma “Xustiza para Unai” está composta de dúzias de coletivos sociais de toda a Galiza. Clamam contra o “terrorismo patronal” e promovem a denúncia nas ruas.