A provável aprovaçom da oficialidade do galego nas instituiçons da UE, junto com o basco e o catalám, nom deixou de causar debate no galituiter. Mais umha vez, o facto serviu para pôr em destaque duas visons da língua, umha das quais defende a unidade galego-portuguesa como chave essencial de futuro. Repassamos os chios mais destacados da semana, onde o reintegracionismo tivo um protagonismo especial.

Neste perfil reintegracionista, incidia-se na tese de o galego já ser oficial na UE através do português.

Na mesma linha argumental, este chio argumentava que a decisom de oficializar o galego supom de facto assumir que é umha língua distinta da nossa variante do sul.

De alguns sectores de além Minho simpatizantes com a unidade da língua, a decisom era respondida com cepticismo.

Para este perfil, por trás do aplauso à decisom de Madrid acha-se umha visom regional, e portanto dependente, da Galiza.

Também desde o reintegracionismo, esta conta distanciava-se da crítica e aplaudia a decisom, desde que supom um reconhecimento institucional do galego, e portanto um avanço para o idioma.

De posiçons nom reintegracionistas, polo contrário, recorria-se à retranca para denunciar a crítica à medida feita em nome da unidade da língua.

De maneira mais analítica, este chio defendia a pertinência da medida.

Este perfil apontava que o prestígio social do galego, para além do debate das normas, virá de termos um Estado de nosso que lhe confira categoria real.

Dumha óptica reintegracionista, este chio punha em causa as alegadas conquistas que se acompanham do termo “simbólico”.

Nesta outra conta, entendia-se que a oficialidade do galego podia entender-se como um passo à frente dentro de umha filosofia binormativista.

Do ponto de vista da representatividade social, esta conta afirmava que a medida supunha de facto ao reconhecimento do galego que falam e entendem como seu a imensa maioria dos concidadaos e concidadás do país.

Na mesma linha argumental incidia este chio.

A raiz da controvérsia suscitada, esta conta defendia que a unidade lingüística galego-portuguesa devia ser defendida incondicionalmente, mesmo apesar de nom contar com o apoio da maioria da populaçom na actualidade.

Neste perfil punha-se também em causa que a maior parte da sociedade galega assumisse como própria a norma vigente, ou que reconhecesse a utilidade do galego.

Com maior contundência, este chio advertia contra os riscos de “seguir a maioria”.

Vista a dimensom da polémica em sectores galeguistas, AGAL recorria a um inquérito online para conhecer a posiçom da sua base social.

Este perfil recordava que, apesar da controvérsia produzida, nom saberemos se a petiçom se oficializa até bem avançado este mês.

Nom faltou quem, à margem da balbúrdia suscitada, lhe tirou transcendência à questom, dizendo que um ou outro cenário nom som determinantes para a saúde do galego. Também desde o reintegracionismo, esta conta distanciava-se da crítica e aplaudia a decisom, desde que supom um reconhecimento institucional do galego, e portanto um avanço para o idioma.

Como exemplo de reintegracionismo em acçom, neste fio davam-se exemplos abundantes da confluência galego-portuguesa em diferentes expressons, nomeadamente artísticas.