O debalar da hegemonia occidental e a irrupçom de novas potências abalam o cenário geopolítico em toda parte, e em passadas semanas a actualidade informativa virava-se para umha África que vive derrocamentos governamentais e proclamas contra o “imperialismo europeu”; opinadores e perfis dedicados à política internacional dam algumhas pistas para compor o puzzle desde os factos de Níger.

“Níger nom é França”; com esta singela legenda se manfiestavam os partidários da rebeliom militar polas ruas do país africano, falando para a mídia internacional, segundo recolhe esta conta.

Mas além dum choque entre ex-colónia e ex-potência colonial, na África cenifica-se também a nova geopolítica de blocos, como reflecte esta imagem:

Para além dos grandes cabeçalhos, umha mínima compreensom do que acontece no continente africano precisa de atençom prolongada, e isso é o que sugire esta conta, remitindo a um debate da esquerda brasileira sobre os feitos do Níger.

Nesse mesmo perfil, insiste-se em que qualquer análise do que acontece nessa área da África precisa levar em conta a perdurável presença da velha potência colonial, a começar pola política monetária.

A mídia russa destacava precisamente que umha das motivaçons da rebeliom era suprimir o sistema monetário post-colonial.

Um dos aspectos mais salientáveis é a negativa de certos países vizinhos ao Níger a intervirem contra a rebeliom militar, o que evidencia a profunda partiçom internacional. Assim o recolhia esta conta galega.

Numha constante que se repete nos últimos anos, a falta de homogeneidade no apoio às teses occidentais dificulta enormemente blocar os processos de realinhamento de certos países como Níger, que se desmarcam das teses da OTAN. Assi o aponta este perfil no que diz respeito ao papel de Nigéria.

Aparentemente muito longe da Europa, mas na mesma dinámica geopolítica de fundo, distintos países africanos alinham com as teses da OTAN e apostam em esmagar violentamente os exércitos rebeldes, como lembra esta conta.

Esta conta lusófona dedicada monograficamente à dimensom militar dos choques geopolíticos relatava polo miúdo quem se perfilam como estados inimigos de Níger.

Num perfil dedicado a questons militares, mas sobretodo centrado no choque entre OTAN e Rússia-China, recordava-se que a maior pressom polo intervencionismo contra Níger vem neste caso da França.