Quando se cumpriam 120 anos do nascimento do “grande motor de explossom” do galeguismo de preguerra, por palavras de Castelao, o parlamento galego rendia homenagem pola vez primeira a Alexandre Bóveda e às vítimas do genocídio. Um acto no que o antifascismo estivo presente, mas no que o negacionismo, representado polo PP, aproveitou para introduzir as palavras de ordem do “enfrentamento fratricida” ou dos “abusos dos dous bandos”. Eis umha pequena escolma do acto reflectido no galituiter.

O Nós Diario fazia umha cumprida crónica da jornada, explicando que se efectivava um acordo datado já de 2020, aprovado apesar da renuência calculada do PP.

O neto de Bóveda aproveitava neste fio para recordar que, além de vindicar o seu pai, Amalia Bóveda insistiu no “poder legislativo” que tem o parlamento galego.

A Fundaçom Vicente Risco fazia umha crónica do acto e salientava o papel de Amalia Bóveda nas intervençons públicas.

A nacionalista Noa Presas, umha das participantes da homenagem, recordava também a necessidade de superar o discurso confuso e deliberadamente ambíguo dos herdeiros políticos dos golpistas de 1936.

Carlos Callón, especialista na história de perseguiçom ao idioma, aproveitava para recordar que o juízo farsa que condenava a Bóveda proibiu também a este expressar-se na nossa língua.

O BNG, por seu turno, vincava no papel de Bóveda como “organizador”, fasquia que explica em boa parte o sucesso do projeto galeguista na década de 30.

A comemoraçom pujo de relevo que Bóveda fai parte já da cultura popular do galeguismo, e algumhas das suas sentenças som legendas de alcanço massivo em todas as pessoas amantes do País, como demonstra este chio.