Este primeiro quartel do século XXI, crítico para o galego, vê também a intensificaçom de iniciativas em favor da sobrevivência da língua, como se patenteou no 17 de maio: Queremos galego mobilizou milhares de pessoas, enquanto os centros sociais, as escolas Semente, e variados projetos sociais e políticos pugérom na rua a exigência de direitos para as galegofalantes. Viajamos polo galituiter para conhecermos de primeira mao o mais destacável da grande data das letras.
Desta volta, a jornada nom vindicava apenas umha pessoa que cultivou o galego como literato, senom um activista cultura e editorial que se formara no arredismo nos seus anos juvenis, e que ideou o Dia das Letras na difícil década de 60.
Ninguém fica à margem do facto de o galego viver um panorama muito duro, e este Dia das Letras, sem ir mais longe, continuou a controvérsia, com os meios públicos abertos a pessoas hostis ao nosso idioma.
Mas a luita pro-língua nom desfalece. Num formato diferente ao da manifestaçom nacional que adoita protagonizar o Dia das Letras, desta volta Queremos galego convocou milhares de pessoas nos grandes núcleos urbanos da Galiza, e também em certas vilas, da Marinha a Vigo.
O movimento popular, em todas as suas expressons, levou adiante as suas próprias iniciativas e secundou os actos de Queremos galego. Assim o fazia por exemplo a mocidade arredista organizada em MPI.
Em dias prévios à grande jornada das letras, a MPI convocara umha sessom musical em defesa do galego no centro social Escárnio e Maldizer.
A mocidade, o sector mais desgaleguizado da populaçom, estivo muito presente nas mobilizaçons, como testemunham os cortejos da organizaçom Galiza Nova, demonstrando também a importáncia da juventude na recuperaçom do idioma.
Por seu turno, as Assembleias Abertas Independentistas aproveitavam o Dia das Letras para assinalar, em concentraçons em Lugo e Compostela, a vulneraçom de direitos contra a comunidade galegofalante.
Organizaçons independentistas e comunistas como o PCRG vinculárom nesta data a defesa da língua com a causa nacional e obreira, visibilizando o nexo na sua propaganda de rua.
Apesar de viver problemas muito sérios, a causa da língua goza dum importante apoio popular, como ficou testemunhado na crónica que Nós Diario fijo das mobilizaçons.
Mas a mobilizaçom de Queremos galego nom foi o único indicativo da capacidade de arraste da língua; os centros sociais pugérom os seus graus de areia, como foi o caso do recém inaugurado A Pedreira.
Na capital da Galiza, O Pichel nom deixou tampouco passar a data, e a festa e a reinvindicaçom tomárom as ruas.
Em Ferrol, umha ruada da Fundaçom Artábria percorreu com música tradicional o bairro de Esteiro.
E mais um ano, o grande viveiro de galegofalantes que som as Escolas Semente, deslocou-se ao sul do País, com apoio da Arca de Noe, para homenagear as crianças fieis à nossa língua.