Como informámos no seu dia neste portal, as Assembleias Abertas Independentistas iniciavam umha campanha agitativa de rua centrada na violaçom dos direitos lingüísticos das pessoas galegofalantes, sublinhando a prática ausência deste idioma em boa parte do mundo dos serviços, dos meios de comunicaçom ou no ámbito judicial. A intervençom, que começara com umha concentraçom diante do Hipercor de Compostela, recuperava a cor laranja como motivo já clássico da luita normalizadora; aproveitando o Dia das Letras, as Assembleias Abertas insistírom na reivindicaçom em Lugo e Santiago.

Protesto em Lugo

O primeiro dos actos decorreu na manhá do 16 de maio, quando a maioria dos centros educativos do país celebravam os seus eventos de comemoraçom da figura de Fernández del Riego. Diante dos julgados de Lugo, e precisamente a carom de dous importantes centros de ensino médio da cidade das muralhas, um grupo de voluntárias e voluntários enfundandos em fatos laranjas desdobravam a faixa com a legenda “Aqui discrimina-se o galego. Fai valer os teus direitos”. No panfleto repartido em plena rua, com grande expectaçom, nomeadamente entre as adolescentes da contorna, denunciava-se que “quase como na ditadura, o mundo judicial continua a ser praticamente monolíngüe em espanhol”. As Assembleias Abertas lembravam no seu texto aliás que nos julgados de Lugo se chegou a negar a um condenado o direito a receber a sua sentença traduzida para o galego.

Em Compostela, no acto das Letras

Na capital da Galiza, as e os militantes acudírom à mobilizaçom polo idioma convocada por Queremos galego! com a legenda “Aqui e agora”, também enfundados em fatos laranjas; neste caso, porém, aproveitárom para se concentrar em dous pontos significativos que patenteiam a minorizaçom do idioma: diante da sede da agência Efe na Rua do Vilar, e diante do gabinete de Turismo em Pratarias. Com a acçom, as voluntárias quigérom pôr o acento na quase absoluta desconsideraçom do galego por parte da mídia empresarial maioritária, e também por parte do sector turístico.

Segundo as Assembleias Abertas, que afirmam que continuarám com a intervençom, “só campanhas persistentes podem reequilibrar as cousas a favor da nossa língua.”