As redes sociais da passada semana detivérom-se, como nom podia ser de outro modo, nas reivindicaçons obreiras nestes tempos de carestia, inflaçom, e certa paralisia nas ruas, quanto menos no contexto galego. Escolmamos as informaçons mais relevantes sobre a vindicaçom da classe trabalhadora, que no 1 de maio cenificou as suas demandas mais elementais.
Como vem acontecendo nas últimas décadas, o protagonismo numérico do dia correspondeu ao sindicalismo nacionalista, que em sete grandes núcleos urbanos arrastou o maior número de pessoas, unidas baixo a legenda “Paremos o saqueio”. Mais um ano, a conurbaçom viguesa foi o ponto mais resenhável da reivindicaçom obreira.
Na linha histórica do sindicalismo galego, arredando-se do pacto social, a CIG prolongou o discurso combativo do 1 de maio em datas posteriores, e criticou o “acordo de moderaçom salarial” assinado por patronal e grandes corporaçons espanholas na passada semana. Aqui podemos ler as suas razons.
Questionando com dados a propaganda do “governo de progresso”, a CIG pom em causa que o retrocesso do desemprego seja como realmente aparece nos dados oficiais.
Longe da confiança nas promessas do “diálogo social”, a CIG aposta em conquistar aumentos salariais pelejando convénio a convénio e sector a sector, e assim podemos ver nas suas redes sociais como lidera ou está presente em diferentes conflitos.
No passado 1 de maio, a mocidade arredista organizada em MPI tivo umha presença especial nos actos convocados em Compostela e Ourense, enquadrados numha perspectiva anticapitalista, e organizados pola CUT, a CNT e a CGT; a petiçom de greve geral fijo-se ouvir, nestes tempos em que a desmobilizaçom das grandes centrais sindicais é a norma.
Em Ourense, a mobilizaçom tivo como eixo reivindicativo “a derogaçom de todas as reformas laborais”.
Fundamentando-se na crítica à passividade sindical, várias centrais alternativas (CUT, CNT e CGT) coincidírom também nas ruas da Corunha, exigindo “sindicalismo combativo” para conseguir justiça social.
Em coordenadas semelhantes, e com maior presença dum discurso independentista, confluírom em Compostela a CUT, a MPI e as Assembleias Abertas, que percorrêrom o centro da cidade.