O velho debate da neutralidade ou politizaçom da cultura, clássico no mundo da esquerda e particularmente no independentismo, volveu a irromper com força. Fijo-o da mao do HipHop galego, num ‘beef’ seguido em redes sociais entre Boyanka Kostova e SomdaRua. Escolhemos alguns dos chios mais ilustrativos desta polémica que reaparece de maneira recorrente.
Esta rede social de HipHop do País dava conta da controvérsia, onde se debate que nível de politizaçom debe ter a nossa música.
A comunidade leitora agradecia a polémica, e pedia cruzamento de acusaçons e respostas entre ambas as bandas.
Neste fio, a conta de HipHop fazia um repasso dalgum dos ‘beefs’ de mais sona na cena musical, com numerosas alusons pessoais, políticas e artísticas.
A música e militante independentista Elena Penas participava também do debate defendendo a necessidade de confrontos como estes, e argumentando que o ‘beef’ alimenta a qualidade da cena musical galega.
O mesmo perfil denunciava a fascinaçom por confrontos musicais além do Berzo, e as lamentaçons quando estas mesmas dinámicas se produzem na nossa Terra e na nossa língua.
Este outro perfil, dum dos redactores do Espaço Clara Corbelhe, situava o debate nas coordenadas de autonomia e heteronomia no mundo artístico.
Este mesmo perfil citava as palavras de Ortiga como ratificaçom da ideia de Boyanka da autonomia do campo musical.
O também membro do Conselho de Clara Corbelhe, Pablo Pensado, participava na polémica apontando que a superaçom do propagandismo na cultura galega nom podia fazer-se a conta de cair num hedonismo baleiro.
Na linha de separaçom talhante entre arte e reivindicaçom pronunciava-se este perfil, dando voz à tese de Boyanka.