Mergulhadas como andamos numha concatenaçom de crises de várias dimensons, que arrancárom precisamente na falência bancária de 2008, os sinais de alarme do mundo financeiro europeu suscitam a atençom do mundo inteiro. Que está a acontecer no ámbito do capitalismo especulativo? Repassamos alguns chios recentes de interesse para nos orientar na turbulência.
Este chio resume umha semana de vertigem no mundo bancário europeu e mundial.
Como adoita acontecer em situaçons de risco para as instituiçons financeiras, o sector público nom demora em sair ao resgate do seu irmao maior, o conglomerado capitalista, no que alguns ironicamente chamam “socialismo para ricos”.
Ante a impopularidade da medida, políticos suiços armaram já a sua linha discursiva: a acçom governamental aparece assim como ferramenta para salvar da crise as populaçons.
O economista Adrián Dios, colaborador habitual de sessons formativas do soberanismo, adverte contra a decisom política de se aumentar ainda mais o tamanho dos gigantes das finanças.
Este perfil independentista chama a atençom da falta de rigor terminológico na meia empresarial, que confunde deliberadamente “solvência” com “liquidez”, dous termos que nom som sinónimos.
O analista Juan Torres assinala as mentiras governamentais e debulha num artigo, que Galizalivre publicou em galego onte mesmo, os riscos que correm as classes trabalhadoras europeias.
O conhecido professor David Harvey aponta na sua conta que mais umha crise vai ser aproveitada polo capitalismo para afiançar a sua irracionalidade produtiva, sem outra consideraçom que a tentativa de recuperar a taxa de lucros.
Desde o Brasil, vinculam os sinais de debalar financeiro com o contexto geopolítico mundial, e a perda de peso do dólar nos fluxos globais da economia.
Também no mundo lusófono, opinadores chamam a ter em conta as tendências das criptomoedas, um elemento que nom estivo presente com tanta força em cenários financeiros do passado.