Se a ocupaçom eólica das nossas serras está a provocar um amplo movimento popular de defesa da Terra, a publicitaçom do ‘Plano de Ordenaçom do Espaço Marítimo’ por parte do Estado espanhol acendeu todas as alarmas. Vozes diversas –da política nacionalista à ciência, passando polo sector pesqueiro, o decrescentismo ou a vizinhança da costa– manifestavam a sua oposiçom rotunda. Escolmamos opinions que, no twitter, advertiam contra um plano que pode mudar de vez a Galiza litoral.
A partir de informaçons reveladas pola imprensa empresarial, o BNG fazia pública a sua oposiçom rotunda à expansom indiscriminada de parques, agora ameaçando a costa e os recursos pesqueiros.
A publicaçom Galicia Ciencia dava voz a expertos e a expertas, que assinalam as mútiples afectaçons a ecossistemas e ao funcionamento da flora e fauna marinha; comunidade científica insiste em que “ainda faltam estudos” para conhecer todos os riscos.
Na mesma linha se pronunciava o ecologismo galego organizado em Verdegaia.
Vozes como a de Alberto Lema falam abertamente de “expropriaçom”, e apontam à condena ao sector pesqueiro, o grande afectado pola inciativa.
Como dizíamos na passada semana, o termo ‘colonialismo’ ganha de novo actualidade, e a drenagem massiva de recursos naturais galegos actualiza o acontecido na ditadura, que iniciara a exploraçom hidroeléctrica através de barragens.
Este outro perfil vincava na ausência, mais umha vez, do capital galego na iniciativa, o que confirma que grandes conglomerados foráneos decidirám sem matizes sobre as nossas riquezas.
Nesta conta, trazia-se à tona um estudo de Praza Pública, onde se recordava o nulo interesse da Junta pola participaçom pública no boom eólico.
Isabel Rei chamava a atençom sobre o feito de que, apesar da recorrência informativa sobre a energia eólica, os nomes das grandes empresas beneficiárias nom adoitam ser citadas.
De vozes decrescentistas, recordava-se que quando os próprios estudos provam a nom rendibilidade de certas formas de extracçom energética, é o povo o que tem que custear as iniciativas, carentes de sentido social e ambiental.