Com um mês de antecedência, no passado janeiro, a plataforma SOS Sanidade Pública, que agrupa praticamente todo o tecido político-associativo do País, à margem do entramado ligado ao PP, anunciou umha marcha “multitudinária” para fazer frente ao que consideram “um desmantelamento do sistema”. A convocatória é o 12 de fevereiro na Alameda de Compostela.
Para a coordenadora de entidades, a “grave situaçom da Atençom Primária” é um sintoma dumha situaçom muito grava que “atinge o conjunto do sistema sanitário público galego.”
Alguns indicativos
Em rolda de imprensa há algumhas semanas, a plataforma assinalou alguns efeitos palpáveis das agressivas políticas do PP no sistema de saúde, e aproveitou de passagem para respostar as polémicas declaraçons de Núñez Feijoo: “a pior privatizaçom som as listas de aguarda”, dixera o líder direitista aos meios, omitindo deliberadamente que a CAG, baixo o governo do seu partido, tem das listas de agarda mais longas do Estado espanhol.
As profissionais da saúde registam que se está a produzir um “aumento da mortalidade, um colapso das urgências, e um incremento exponencial nas listas de aguarda”. Dado que este conjunto de factores conformam umha situaçom de “extrema gravidade”, as convocantes entendem que é factível umha “mobilizaçom unitária e nom partidista”.
As causas
Profissionais da sanidade, sindicatos e organizaçons sociais variadas apontam que está situaçom de “prático colapso” vai além dos problemas de gestom. “Falta pessoal, orçamento e organizaçom”, sintetizam, no que se pode considerar o efeito conjunto do curte de financiamento e do desinteresse político por manter um sistema bem eficiente e engraxado. Algumhas outras consequências do retrocesso do público, segundo aponta SOS Sanidade Pública, seriam “a limitaçom de acesso aos centros de saúde e aos serviços de pediatria ou aos PAC, além de se reduzirem as consultas presenciais.”