A relaçom dos movimentos populares vigueses com a alcaldia nom está a ser fluída, e por trás da política de cenaçom mediática de Abel Caballero agacham-se sérias controvérsias meio ambientais, sociais e políticas. No vindouro domingo, a coordenadora de colectivos Vigo somos Todxs sairá à rua para denunciar que os movimentos sociais «sentem-se ignorados polo governo muncipal». Até dez associaçons da cidade olívica protagonizam esta iniciativa, que se visualizará no domingo 5 de fevereiro com umha manifestaçom.
As organizaçons mobilizadas som diversas, como diversos som os seus fins, mas tenhem em comum a luita polo meio, pola qualidade de vida da cidadania, e polos direitos sociais. Vigo somos Todxs está formado por Ecoloxistas em Acción, Gasolineiras a 100 metros, trabalhadores e trabalhadoras de Vitrasa, Vigo Histórico, Defensa Parque García Picher, Os Ninguéns, Vecinos Zona Centro, AVIBE, Bembrive en Pé, e Grupos en Loita.
Diversas luitas
Todo este conglomerado organizativo reflecte o descontentamento de parte da populaçom com a gestom do concelho. As e os trabalhadores de Vitrasa, por exemplo, falam do «nefasto serviço» que a empresa oferece na cidade, motivada em boa parte por más condiçons laborais. O comité de empresa leva anos solicitando à alcaldia a mediaçom no conflito entre condutoras e empresa, mas a resposta é o silêncio.
Por outra parte, colectivos vizinhais como Gasolineiras a 100 metros agrupa habitantes de ruas de Vigo, como Tomás Alonso, que padecem a construçom de gasolineiras a menos de dez metros das suas vivendas, com os níveis de risco, moléstia e insalubridade que isto supom. Vizinhança pede «zonas verdes e nom fumo debaixo das vivendas» e reclama a reforma da legislaçom municipal que permite tais feitos.
Em relaçom com a defesa da Terra, é conhecida também a luita que livra Ecoloxistas en Acción contra o chamado «arvoricídio», isto é, o avanço de zonas asfaltadas e urbanizadas em detrimento das zonas verdes e do arvorado, o que alimenta um sério problema de inabitabilidade da cidade, e fai especialmente difícil de sobrelevar os duros veraos da mudança climática, com altíssimas temperaturas e poluiçom em suspensom.
Finalmente, outros colectivos de longa data, caso de Os Ninguéns, levam anos a fio a pôr o foco sobre as políticas de exclusom social e desatençom aos sectores economicamente mais desfavorecidos da cidade, sectores habitualmente desconsiderados na imprensa comercial, e também nos discursos da classe política.
Manifestaçom na Porta do Sol
Em nom poucas ocasions, Abel Caballero reagiu às vindicaçons cidadás acusando os colectivos de serem «agentes dos partidos da oposiçom», e deste modo, rejeitou manter reunions formais com eles. Para Vigo somos Todxs, esta expressom de desconsideraçom e desprezo obedece «a umha concepçom da cidade mais baseada no interesse privado que nos direitos da cidadania»; para denunciar todo esse cúmulo de ignoráncia e desprezo, a coordenadora convoca a populaçom no vindouro domingo às 12 na Porta do Sol, com a legenda «Vigo somos Todxs». Exigirá-se à alcaldia «escuita, informaçom e respeito», e denunciará-se que a maioria absoluta de Caballero sirva como um «cheque em branco» para governar ignorando demandas cidadás.