Mais um ano, o Sindicato Labrego Galego chama a sua filiaçom, e a cidadania em geral, ao Foro Labrego de Agroecologia, que cada ano reúne especialistas, militantes, labregas e pessoas relacionadas com o rural e a soberania alimentar; o objectivo desta ediçom, que já é a sexta, é abordar historicamente o papel dos comuns na realidade social e económica do nosso país, conectando o passado com o presente e o futuro. A legenda da jornada, ‘Cuidando o comum para soster a Vida’, aponta nesta direcçom. O encontro de formaçom e convívio decorrerá na Casa Comum de Raris, no concelho de Teo, no vindouro 17, de 11h da manhá a 20h do serao.

Segundo fontes do SLG-CCLL, no espaço de encontro participarám nomeadamente labregas, mas também pessoas activas no ámbito da agroecologia em projectos todo ao longo do país; a focagem do foro é ampla, já que se entendem os comuns ‘nom apenas como os bens, senom também como os trabalhos comuns e distintas expressons comunitárias próprias da nossa cultura’.

Ligando tempos pretéritos com o presente, a jornada pretende ‘afundar na sua situaçom actual, e no papel que podem ter no futuro para avançar cara umha transiçom ecológica, por exemplo, dinamizando umha certa recampesinizaçom, e contribuindo a fixar populaçom e a repovoar territórios’. No encontro também se estudarám alternativas de futuro, discernindo ‘como podem as administraçons proteger e promover os comuns em troca de privatizar, ou criar algum tipo de fórmula mixta entre o comunal e o público’.

A ideia, defendida historicamente polo SLG e forças sociais semelhantes, é que o que resta dos comuns nom é apenas um legado a ser protegido, mas ‘umha peça relevante para a construçom de soberania alimentar’ e para ‘reconfigurar a nossa relaçom com a terra e o território, com como habitamos, produzimos e consumimos’.

Os conteúdos

O Foro começará com um repasso histórico dos comuns na Galiza, ao longo de duas mesas redondas em que participam historiadoras, produtores e membros da Rede Galega de Sementes. Após um recesso para um jantar, a tarde será dedicada à relaçom entre a economia feminista e a economia dos comuns, de mao de intervençons de sindicalistas agrárias, gadeiras e professoras universitárias.

Para finalizar a jornada, e a modo de conclusom, o bloco final de intervençons abordará as possibilidades de volta ao comum, for desde a dimensom energética e produtiva.

O programa completo do Foro pode consultar-se aqui, e as inscriçons podem realizar-se no seguinte enlace: INSCRIÇONS