Se a oficialidade espanhola comemora estes dias como ‘ponte da Constituiçom’, o movimento galego recordará esta primeira semana de dezembro como o do fortalecimento da irmandade com além-Minho. Se bem o acto foi silenciado por toda a imprensa empresarial do lado oficialmente espanhol, e apenas mentado na imprensa lusa, as redes sociais fixérom-se eco da iniciativa.
Quando se cumpria um ano da cadeia humana ou muralha de estreleiras em Lugo, Projeto Estreleira fazia nas redes um pequeno balanço desse ano intenso de trabalho baseado no voluntariado e no contributo ‘de formigas’.
Simpatizantes do Projeto recordavam com orgulho a exibiçom de galeguidade de Lugo, e anunciavam a sua presença em Porto.
A organizaçom dispujo um autocarro de graça para que as pessoas que nom podiam assistir em veículo particular puidessem estar na grande capital do norte.
Lá, mais dum cento de pessoas, com bandeiras estreleiras, portuguesas e suevas, concentravam-se ao som das gaitas, tambores e sanfonas no Palácio de Cristal, para caminharem o centro de Porto e darem umha arenga galego-portuguesa na Praça da Cordoaria. O acto, que finalizou com o desdobramento de dous grandes bandeirons, foi valorizado assim polo Projeto.
Nom faltárom vozes de Além Minho que celebrassem a iniciativa e mostrassem a simpatia portuguesa pola causa da República galega.
No lado galego, ainda houvo quem fosse mais longe, enxergando a Galiza e a Portugal como umha só entidade nacional.
Sem ir tam longe, outros perfis recordárom que o acto nom fazia senom actualizar a velha ideia e a velha realidade da milenária Gallaecia.
Participantes e organizadores do acto salientavam o sucesso da mobilizaçom galego-portuguesa, que reforçou os passados êxitos dos actos de Lugo, e do Desfile republicano de Ourense.
A mocidade independentista, que fijo um importante contributo à mobilizaçom, parabenizou o Projeto, e confirmou o peso que sempre tivérom os sectores juvenis às iniciativas arredistas.