Mais umha vez, a nossa Terra aparece retratada por espanhóis no cinema como um espaço de atraso, desesperança e brutalidade, desta volta no exitoso filme ‘As Bestas’. O galituiter nom tardou em respostar a esta proposta, em termos maioritariamente muito críticos com a película, e tam só contestados por alguns perfis favoráveis a um alegado ‘retrato realista’ do nosso rural em crise.
Algum dos fios analisava o filme polo miúdo, apontando como chave ao retrato embrutecedor de todo um povo, sem maiores matizes.
Na mesma linha, outros perfis assinalavam que a contraposiçom entre abertura mental e atraso guiavam todo o filme, e que a Galiza encarnava o segundo dos termos.
Com raiva, algumhas vozes do mundo literário apontavam que por trás do filme existia um desprezo do país, e umha associaçom da nossa língua com estigmas negativos.
Como em cada semana, no galituiter tampouco nom faltava o humor em forma de retranca, desautorizando subtilmente as caracterizaçons nacionais dos personagens.
Outras vozes comentavam ironicamente que quiçá deste modo, com retratos tam sinistros do País, quiçá se free a invasom turística.
Com agudeza, outras vozes assinalavam que o problema nom é um filme, senom a extensom dum discurso simplório que nom permite ver outras imagens da Galiza.
Retomando os elementos que vinhérom à tona na passada semana no debate sobre a galegofobia, este perfil identificava o filme com mais umha mostra de rejeiçom ao País no seu conjunto.
Dumha maneira mais extensa, a Revista Luzes dava pé a umha análise em extenso sobre a ideologia que subjaz a propostas como a que nos ocupa.