No dia de ontem, milhares de pessoas caminhárom polas ruas de Compostela, e ateigárom a zona velha da cidade denunciando o controlo partidário da CRTVG por parte da direita espanhola. O galituiter recolheu a pluralidade e força do acto, que transcendeu com muito o ámbito dos meios de comunicaçom.

Nom só o tecido mediático, sindical e partidário da esquerda institucional ou social apoiou o acto, senom que este contou com o reforço de inúmeras mostras do mundo associativo galego, chegando, por exemplo, à música popular.

A indignaçom com o que está a acontecer nos últimos lustros no meio público é forte, e nesta semana, o acto também serviu a alguns perfis de twitter para comprovar de que maneira os telejornais cobrem as notícias críticas com a censura. No caso do dia de ontem, uns poucos segundos servírom à TVG para dar a notícia do acto.

A pergunta sobre como iriam permitir os censores da RTVG tratar o acto foi umha das perguntas recorrentes da jornada.

Nom faltárom alusons a estratégias mais subtis do meio público pra lidar com o seu crescente desprestígio

Outras vozes apontavam o papel cúmplice de velhos profissionais da manipulaçom, como ‘El Correo Gallego’, na deformaçom do acto de ontem, que se apresentava como convocado polo BNG, e nom por umha ampla plataforma.

Este chio, por seu turno, recolhe a absoluta adesom da imprensa empresarial na Galiza com o regime, comprovável em casos como o da mobilizaçom de ontem.

Mas os meios alternativos fam o seu trabalho. A manifestaçom serviu a alguns deles para dar voz a trabalhadores repressaliados de Defende a Galega, que em alguns casos, após serem sancionados, fôrom compensados pola justiça nas suas reclamaçons contra os expedientes abertos.

Seja como for, o sucesso da mobilizaçom, muito ligado com a capacidade organizativa do movimento Defende a Galega, foi reconhecido mesmo além das nossas fronteiras.

Nos perfis galegos de redes sociais, a sensaçom era de satisfaçom geral com o acto, como mostra esta reportagem gráfica.

Algumhas das protagonistas da mobilizaçom, jornalistas em luita, recolhiam a mesma ideia, ratificando os seus aços para continuarem na luita.

A imagem dumhas Pratarias inçadas de gente, com especial peso do mundo jornalístico, mas com apoio de numerosos sectores sociais, e com nutrida presença de estreleiras, resume a mobilizaçom.