Nesta terceira entrega analisaremos a etapa intermédia entre o Estado Orangista pleno (dos 20 do Século Passado até o final da década dos 60 e princípios dos 70) à etapa dos tratados de paz (a finais dos 90). Esta fase intermédia é conhecida historicamente coma The Troubles (os problemas) e tem unha duraçom de mais ou menos uns 30 anos. Empeza a finais dos anos 60 quando, além de muita fartura, há nos sluns de classe trabalhadora das cidades, nas populaçõns de classe média e rurais católicas/nacionalistas ,unha vontade trasversal de mudar umha situaçom de marginalizaçom extrutural da populaçom católica/nacionalista mesmo com o apoio dalguns membros da comunidade protestante/unionista (escasos).
Um feito de radical importância é a fundaçom da NICRA(Associaçom polos Dereitos Civis da Irlanda do Norte) em 1967.Está associaçom trasversal e de mínimos si vem vertebrou e organizou num primeiro momento a populaçom nacionalista e excluída e no seu seio participavam os nacionalistas irlandeses de todo tipo incluídos os republicanos irlandeses, o Sinn Fein e o próprio IRA(estruturados arredor das Sociedades Wolfe Tone). Apanhava demandas basicamente reformistas como o fim da manipulaçom dos distritos eleitorais (gerrynadoring) para ter sempre uma maioria unionista, derrogaçom de leis policiais abusivas e discriminatórias,fim da discriminaçom no emprego, na vivenda e as áreas onde residir, a eliminaçom do voto censitário que impedia votar a pessoas maiores de idade e famílias desempregadas e que nom foram proprietárias da sua vivenda (obviamente a maioria dos católicos). Estavam inspirados na luita polos Direitos Civis dos afroamericanos nos estados do Sul dos USA (Martin Luther King, Malcolm X…). O próprio hino da NICRA foi o mesmo hino deste movimento e etapa, o mui famoso We Shall Overcome (Venceremos Nós na mui digna e conhecida verssom galega de anos há) até ser paulatinamente substituído de maneira obviamente lógica polo Amhrán na bhFiann, o Hino oficial da República e Hino Nacional de todo o Eire.
Está primeira etapa de justas revindicaçons e demandas de mínimos foi afogada pola brutalidade da reaçom duns unionistas nada dispostos a ceder a nengumha justa demanda de mínimos: progromos e expulsom da populaçom católica nacionalista de áreas de maioria protestante unionista, assassinatos indiscriminados de católicos de maneira aleatória polo mero feito de sê-lo(colhia-se ao chou a qualquer habitante dumha área onde nom houvesse protestantes vivendo), malheiras, intimidaçom e obstracismo mesmo também de qualquer protestante “liberal”ou progressista que nom apoia-se estes métodos.
A situaçom fijo-se tam insustentável que o Reino Unido tivoque desmantelar as instituiçons irlandesas sectárias e governar diretamente desde Londres o Norte ocupado, mesmo enviar soldados às ruas das cidades (Belfast, Derry, Armagh…) em princípio para defesa dos católicos a respeito dos protestantes. Mais tarde estes soldados rematarám agindo coma o que realmente eram: um exército de ocupaçom e de mantimento dum Statu Quo de injustiça que houvo que botar das áreas católicas com a polícia sectária e totalmente protestante unionista daqueles anos, a RUC.
Aquele aparente fracasso foi excelente para a autorganizaçom da populaçom católica nacionalista em todos os eixos educativo, segurança cidadá, vivenda, política representativa, demandas, a gestom dos assuntos quotidianos, emprego…. Há que dizer que nesta etapa a situaçom era tam insustentável como vergonhenta e o escândalo e a pressom internacional (mui importante o lobby da comunidade imigrante irlandesa em USA como paradoxo o mundo bipolar e de blocos desses anos), da Sociedade Civil da República, do seu governo de vez e a das próprias comunidades nacionalistas que faziam abalar;a maioria das demandas da NICRA fôrom integradas no marco da legislaçom agás no que respeita à própria soberania britânica e ao marco de ordem público. Este mantinha-se por falha de alternativa, com umha RUC coma já comentamos manifestamente sectária e anti-católica que aliada com os grupos de paramilitares protestantes (os esquadrons da morte lealistas o UDA, a UVF…) tratavam de conter, desmantelar, impedir, demorar a autorganizaçom das comunidades nacionalistas em todos os eixos. Obviamente, o mais popular e que no caso Britânico e dos unionistas servia coma eterna escusa reacionária de mantimento dumha injustiça sistémica e a repressom dos milicianos agrupados arredor do Oglaigh na hÉireaann mais conhecido polas suas siglas em inglês, IRA, Exército Republicano Irlandés. Parte e eixo fundamental de todo este colossal movimento de autorganizaçom e criaçom dum contrapoder efetivo e real nas comunidades católicas nacionalistas do norte do Eire a respeito do stablisment Orangista e Britânico dos anos 70 até os nossos dias no Norte e no conjunto da ilha. A contribuiçom dos voluntários do Oglaigh na hÉireann, do IRA, especificamente o IRA provisional daqueles anos (na história do Eire há vários e diversos IRA e Sinn Fein) é impagável e inesquecível .