A Plataforma ‘Chema absoluçom’ leva meses de intensa actividade solidária com Chema Naia, o moço militante corunhês condenado a prisom após a sua participaçom num acto em defesa do CSOA Escárnio e Maldizer; a entrada do activista na cadeia depende ainda do resultado do seu recurso. No entanto, e enquanto a dinámica de denúncia deste abuso continua, a Plataforma organiza neste sábado 22 umha jornada anti-repressiva em Compostela.
O lugar escolhido é o CSOA Escárnio e Maldizer, que volve a estar em funcionamento após o despejo acontecido na Primavera de 2017; naquela altura, umha carga policial disolvera a manifestaçom solidária, e os enfrentamentos com os anti-distúrbios, em forma de barricadas e saltos na zona velha, protagonizaram a jornada. Chema Naia fora golpeado na cabeça por um agente e ficara inconsciente no chao, mas apesar disso foi condenado por ‘atentado à atutoridade’.
Umha visom geral
Para as e os organizadores da Jornada, o processo judicial que vive Chema Naia nom pode ser entendido de maneira isolada; segundo declaram no seu comunicado ‘é indisociável do conjunto da repressom que permite afiançar a estrutura de poder estatal e desgastar toda possível vontade política e articulaçom social contra o aparelho de poder burguês’. Neste contexto, e embora se desconheçam ainda os prazos de resoluçom dos recursos, da Plataforma pretendem ‘manter a agitaçom de rua e colaborar com outras plataformas anti-repressivas para enmarcar a luita pola absoluçom de Chema na necessária luita geral na defesa das condiçons de possibilidade da militáncia política’.
Recordam também que o caso de Chema Naia continua a ter repercussom em muitos ámbitos, e de feito, no dia de hoje, o Observatório Esculca levará a denúncia da condena ao foro de debate internacional sobre a repressom em Frankfurt.
O programa: formaçom e convívio
A Jornada começará às 12 do meio dia com umha palestra de Borxa Colmenero, doutor em Direito e Teoria Política, advogado defensor, entre outras causas, de vários retaliados e presos políticos galegos. Colmenero abordará o quadro legal actual na repressom política.
Após o jantar, às 16h00, umha mesa redonda dará voz a diferentes actores da luita anti-repressiva, alguns deles vinculados com experiências carcerárias, que oferecerám a sua perspectiva sobre possíveis articulaçons da luita pola amnistia.
Para encerrar a jornada formativa, às 18h00, o advogado Brais González dará algumhas dicas sobre como proteger os nossos direitos no protesto de rua, indicando que fazer em caso de detençom. Na actualidade, Brais é advogado de vários presos políticos galegos.
A sessom rematará com um concerto de diferentes grupos e artistas: Dakidarria, SK8, Menina Arroutada e Kulo de Rata. Trata-se dum acto debalde, mas a recadaçom do balcom irá destinada a sufragar as causas judiciais que punem a militáncia ao longo do País.