Na semana em que nos deixava Saleta Goi, com 90 anos na sua residência da Corunha, o galituiter fazia-se eco dos contributos ao país desta grande militante da cultura. Em feitos tristes como estes, as redes sociais também dam pé a conhecer as distintas apreciaçons e formas de agradecimento que o povo mostra ante as suas defensoras.
Como nom podia ser de outro modo, a galeguidade foi a grande bandeira de Saleta, e as suas palavras sintéticas estavam neste chio.
Em terras corunhesas, e no ámbito do jornalismo nacionalista, a dor fazia-se presente.
A nova e a velha cultura unem as suas maos na galeguidade, e assim, o grupo de rap Son da Rua deixava o seu sentir pola morte da quase centenária nacionalista.
Umha das figuras da música do país, Guadi Galego, sintetizou esta frase de Saleta no seu reconhecimento e despedida.
Branca Novoneyra, filha de Uxio Novoneyra, resgatava em fotografia os duros tempos da literatura galega de posguerra, e os avatares polos que atravessaram a própria Saleta, o seu companheiro Manuel Maria, e o poeta courelao.
O movimento dos centros sociais, através da Fundaçom Artábria, vincou no papel de Saleta, e recordou o seu último passo polo local ferrolao da associaçom.
Também a Federaçom Galiza Cultura, que vertebra boa parte do associativismo do país, tivo um espaço para a sua figura.
O mundo dos livros recordou um papel essencial de Saleta, o de livreira de ‘Xistral’ em Monforte, quando a nossa língua estava a piques de ganhar estatus legal, e as letras acompanhavam a explossom nacionalista.
Outras vozes, por seu turno, chamavam a ler a entrevista a Saleta na Revista Luzes, na que esta reflectia, entre outras cousas, sobre o papel da intelectualidade.