No primeiro artigo desta nova secçom do Galiza Livre faremos uma breve resenha histórica da naçom irmã do Eire deixando para as próximas semanas o passado mais próximo e o atual presente canda os exemplos claros de Autorgaizaçom Popular e vertebraçom nacional.

A luita do Povo Irlandês pola plena soberania contra o Imperialismo Britânico e os sujeitos internos derivados e apoiadores deste status quo: a comunidade unionista concentrada na atual Irlanda do Norte, seitores das elites e da grande burguesia exportadora com distintas estratégias na História…. É como sabemos unha luita de séculos mui complexa com características coloniais clássicas,com enfrentamentos entre grupos étnicos-comunitários (mormente na atual Irlanda do Norte na conterporanidade nom só ao longo da História) que às vezes som identificados por características determinadas: unionista protestante, republicanos irlandês católico. Esta luita abarca toda a história do Eire desde a Idade Moderna aos nossos dias e depois de lograr o Movimento Nacional Irlandês na década dos 20-30 a Independência formal da maior parte da Ilha (proclamaçom do Estado Livre Irlandês no 1923, proclamaçom posterior deste em República no 1933) que passará dum estátus colonial claro e instituído a umha realidade neocolonial paulatinamente modificada e a modificar no Século XX e XXI. Com cada vez maior soberania real por parte do novo estado, unha maior articulaçom e autorganizaçom da sociedade irlandesa, da sua economia e instituiçons num marco plenamente irlandês a respeito de Reino Unido,das suas elites e interesses na Ilha.

O outro marco territorial em que foi dividida o Eire nos anos XX, com menor populaçom e territorio mais que concentrava a maioria da economia produtiva e exportadora, é conhecida às vezes de maneira incorreta coma Ulster, umha das quatro províncias históricas do Eire, o Ulster histórico tem 9 condado 6 som parte da atual Irlanda do norte e 3 da República.Irlanda do norte também conhecida polos “Six Cointeis”é unha entidade artificial criada ex processo para ter uma maioria que salvaguarde naquele tempo as áreas economicamente mais vitais para o o Reino Unido da Ilha e assente o estatus neocolonial de toda a Ilha. Nesta entidade artificial dá-se assgurado unha maioria unionista que se consolida nessa etapa por meio de progromos, expulsons de áreas e repressom e assesinatos da populaçom republicana (católica) e protestante nom sectária.

Os unionistas som um grupo de origem mixta:colonos, mormente escoceses, instalados na Ilha polo Reino Unido e conversos nativos ao protestantismo e ao poder britânico com interesses económicos fortemente vinculados à economia de enclave da Metrópole Britânica: asteleiros, granjeiros exportadoras, funcionarios das instituiçons britânicas na Ilha, sobretodo militares e polícias de corpos específicos e próprios. Esta minoría convertida artificial e arbitrariamente em maioria toma o controle e a hegemonia do Estado dos Seis Condados para instaurar um sistema social e político claramente colonial e de castas. Baixo ela, a populaçom republicana católica indígena minorizada vê-se submetida desde 1923 até os tratados de paz da década dos 90 Século XX a unha dominaçom extrutural e excluinte similar a dos afroamericanos dos estados do Sul de USA desde a Guerra Civil Americana até até a década dos 60 do século passado. A das populaçõns bantus,de origem mixta ou de ascendência asiática a respeito da populaçom de origem europeia na Sudáfrica prévia e do Apartheid. Ou também à dos palestinianos do 48 que, a diferença dos seus compatriotas e irmaos de Cisjordânia,Gaza e Jerusalém Oriental, que sofrem unha realidade colonial mais clássica, som cidadaos de segunda do Estado de Israel, com restriçons, minorizados e condenados a viver em enclaves sem infraestruturas, subdesenvolvidos por parte do Regime Sionista .