Inércias som que o mundo se vaia à merda e continuemos a viajar em aviom. Inércias som que os homens nom trabalhemos por desconstruir a nossa masculinidade sendo nós a parte privilegiada dentro do sistema terrorista patriarcal. Inércias som que um novo suicídio aconteça cada dia e o negócio da droga legal e ilegal, também a farmacêutica, se considere de facto um negócio mais, e que nom exista umha sanidade pública que cubra este problema, sendo este a principal causa de morte na Europa entre a mocidade.

Também som inércias que, salvo excepçons, nom trabalhemos para destinar boa parte dos nossos aforros económicos, bens materiais e potencialidades a projetos que garantam ou procurem a nossa segurança, soberania e bem-estar comum, como os vinculados à defesa da Terra, o feminismo ou a língua.

Agosto é um mês muito bom para diferenciarmos a situaçom de que cada umha de nós na farsa da chamada escala social. “Triunfar socialmente” nom devera ser sacar-se fotos no lugar mais exótico para logo subi-lo às redes sociais; por nom dizer qualquer outras expresons de consumismo que se nos escapa a quem nom somos da contorna do que os nossos rendentoreschamavam até fai nada casta.

Tampouco é bom escrever por inércia. Si é bom escrever como sano hábito de jornalismo literário ou do que for, e fazê-lo num projeto contrainformativo. E que pequenos bons hábitos, como pequenas fogueiras de desobediência acompanhem a construçom, e afirmaçom, dumha outra realidade.