Precisamente porque chegam como conquistadores arvorando a bandeira em colunas quando Galiza já leva mais de 500 anos conquistada. Precisamente por isso pensamos que o seu plano ainda nom está realizado de todo. Certo é que a destruiçom e o espólio nunca tem fim.

Enviam às juventudes do fascismo embaçando-o todo com suposta espiritualidade, mais bem fanatismo religioso, trazendo na verdade ideologia imperialista e patriarcal.  Provocam que até associaçons vizinhais, tam pouco suspeitosas de radicais como A Xuntanza do bairro de Sam Pedro e outras, demandem aos “visitantes” que cambiem os seus hábitos. Provocam que apareçam cartazes sem siglas pedindo respeito à vizinhança; um clamor popular no qual existe um NÓS frente a esses conquistadores.

Por ter hordas de curas e bandeiras foráneas na rua, ainda que nom vaiam com espadas, nom imos estar mais conquistadas, mas tampouco menos. A normalizaçom dumha situaçom assim forma parte dum passo mais na humilhaçom coletiva que sofremos.  A gente de Compostela, que nos distinguimos a léguas entre os milheiros de turistas só com olhar de longe a forma de caminhar, tem que conviver com isto.

Partidos como Vox utilizam estas imagens para tratar de visibilizar que tenhem força na Galiza quando o que se evidência é que som totalmente estrangeiros. Entre os seus objetivos: massificá-lo todo, gritos polas ruas, promover folhar sem condom, encher todo de merda, cumprir os mandatos da igreja e as agências turísticas e, nos melhores dos casos, contemplar a nossa terra com certa curiosidade.

Um saco de dormir tirado na rua, que nom é dum mendigo, mas dum jovem espanhol pagado pola igreja que, por capricho e como metáfora do consumo dum espaço territorial, é todo o que fica junto doutros utensílios que traem aqui: umha bíblia, várias camisolas, umha catimplora… Parte do seu lixo que fica nas nossas ruas, e que fam parte de mais umha experiência viageira low cost polo pobrecito nosso planeta.