Durante vários dias do mês de julho, activistas do ecologismo conhecerám a nossa Terra de bici, aproveitando para conhecer de primeira mao algumhas das luitas que, no ámbito comarcal, fam frente à depredaçom do território. Trata-se dumha ecomarcha que se leva celebrando mais dumha década por muitos territórios peninsulares, e que neste caso vindica na Galiza a uniom entre a causa ambiental e as luitas sociais.
Como aconteceu com muitas outras reivindicaçons populares, o covid também detivo durante anos esta iniciativa, que volta com pulo renovado neste verao. De Ecoloxistas en Acción afirmam que se vai percorrer neste ano ‘umha das comunidades com maior atractivo natural do Estado, e à sua vez, umha das que mais submetida está às ameaças deste modelo desarrolhista e irracional’.
Roteiro solidário
A Ecomarcha pretende ser umha viagem pausada na que se ‘partilhem experiências, se visitem paragens de alto valor ambiental, se mostre a solidariedade com as pessoas que deixam a pele por defendê-los’. A marcha partirá de Ponte Vedra o 9 de julho, e chegará à nossa capital mais antiga, Lugo, o dia 24. No seu arranque, somará-se à vindicaçom histórica de ‘Ence fora da ria’, para logo colher rumo para a Terra de Montes, também ameaçadas pola indústria eólica. Logo, passando por Padrom, chegará à capital, de onde se dirigirá a terras do Jalhas, e logo à Costa da Morte, que também livra umha importante luita contra a industrializaçom selvagem dos montes. Da Corunha e Trasancos a rota de bicicletas adentrará-se na Terra Cha, para culminar em Lugo. Ecoloxistas escolheu a Galiza, e nom por acaso, no ano em que se vam cumprir duas décadas da desfeita do Prestige.
Austeridade e convívio
De Ecoloxistas manifestam que a Ecomarcha ‘é um outro jeito de passar as férias’, que apenas precisa dumha pouca equipagem, ‘umhas boas doses de humor, ganhas da passá-lo bem, e os olhos e ouvidos bem abertos’. Esclarecem que participar nom precisa dumha forma física especial, pois precisa-se apenas um bocado de esforço. A inscriçom está aberta para todas as idades, de crianças a idosas.
Tampouco se precisa de nenhum desembolso económico especial além da quota de inscriçom, pois o aloxamento será sempre em solo comunitário, tais como escolas, polideportivos…parte da manutençom corre a cargo da cozinha cooperativa da associaçom ‘Daqui darredore’, nomeadamente nas rotas polo noroeste.
Desde que se trata de várias jornadas de convívio, da organizaçom recordam que ‘nom se toleram faltas de respeito nem agressons machistas, racistas, homófobas ou tránsfobas’.
As inscriçons à marcha podem fazer-se no seu sítio web.