As rádios livres e comunitárias como “Radio Filispim” a “Radio Libre e Comunitaria da Terra de Trasancos” na 93.9 FM na que colaborei fai uns anos cum programa radiofónico no que apresentava, cordinava junto a amigos “Directo de Esquerdas”, um programa de atualidade política cumha ollada desde a esquerda e à que acodo de quando em vez quando me convida a participar algúm companheiro, como Miguel Anxo no seu programa interesante “Residuo Cero”, som fundamentais pra fazer pedagogia política desde a esquerda, para criar comunidade, para contribuir a criar um contrapoder à hegemonia do dogma neoliberal, para dar voz aos coletivos invisivilizados e os movimentos sociais que luitam nas ruas na defesa dos direitos , para frear a ultradireita e o fascismo e para ajudar a conformar umha cidadania democrática, crítica, livre, formada cultural e politicamente.
Os meios de comunicaçom som lugares de socializaçom política nestas sociedades de consumo e atores políticos e servem a uns intereses privados dos donos de ditos meios e tenhem umha linha editorial mui marcada política e ideologicamente .
Ante o avance da ultradireita no Estado Espanhol, na Europa e no mundo é fundamental desde a esquerda fazer muita pedagogia política desde as radios livres e comunitárias desmontando as suas mentiras e discursos racistas, machistas, homófobos, lgtbifóbicos, xenófobos e contribuir a fomentar valores democráticos, solidários baseiados na solidariedade internacionalista, na justiça social, na defesa da democracia, das liberdades, da igualdade, do Ensino Público, dos serviços públicos, da Sanidade Pública, dos direitos humanos, etc.
É fundamental disputar a hegemonia ao Neoliberalismo e o seu pensamento único onde se implanta umha salvagem ditadura do capital e todo se mede desde o raseiro económico e todo se mercantiliza incluso as relaçons humanas.
É mui importante desde a esquerda que nos formemos cultural, política e inteletualmente , que leamos livros, que fagamos muita pedagoxía nos meios de comunicaçom, nas radios livres e comunitárias, nos centros de trabalho, nas universidades, nos centros de estudo, nas fábricas, nas escolas, etc.
As radios livres e comunitárias som fundamentais para criar espaços comunitários, de debate político, de socializaçom, de democracia real, de encontro entre as pessoas e coletivas.
Defendamos as Radios Livres e Comunitárias, fagamos programas nelas e sobretodo apoiemo-las; nom há democracia sem uns meios de comunicaçom livres e democráticos.