Tanto tem que a ocupaçom hotaleira roce o 100 por cem nas férias de Semana santa; tanto tem que tanto o reparto de comida como o setor turístico se mantenham em situaçom bélica ou de crise. Paradoxos do capitalismo: o ámbito dos serviços ligados ao turismo, o “pam para hoje, fame para manham” a nível de economia autocentrada e ecológica, vem sendo das únicas garantias que temos as pessoas que estamos “abaixo” no escalafom social. Assi de satírica é a image que circulava polas redes sociais dum rider de “Glovo” a fazer reparto em bicicleta no meio da guerra em Ucrania, vestido com chaleco ánti-balas e podendo ganhar até 30 euros diários.
Mas pouco importa à patronal: as jornadas abussivas, o trabalho por turnos incompatível coa conciliaçom, salarios miserentos, o racismo, a discriminaçom do galego, o sexismo,e, em geral, o “todo vale” mantem-se: clientes acossando a empregadas da hostelaria e estas despedidas por “nom comportarem-se”, empresários que na entrevista prévia avisam de que querem umha completa e total dispossiçom de praticamente 24 horas, empregos nos que se criminaliza o sindicalismo de base e se favorece o alcolismo e a circulaçom da cocaína… Todo isto num dos setores menos tocado pola crise.
E que é o que acontece ademais? Pois que Feijoo and Company com empresas e ETT´s como Eulen ou os hotelitos onde celebram as bodas pijos peperos e progres e que som da sua propriedade, sacam talhada. Que da indústria do alcolismo, como tem teorizado Felix Rodrigo Mora, quem morrem som as filhas do proletariado. Que a destruiçom da Terra supera límites já irreversíveis. Que a conjunçom proxenitismo-narcotráfego passeia como é sábido da mao dos sumidoiros estatais, que cheiram a assassinatos diretos polo meio, como no Carvalhinho, sem que nestes momentos se lhes plante cara com a força ou o lume. Que, como noutras latitudes, a máfia manda quando quem tem que mandar é o povo organizado, coas armas que forem.