A guerra quando a sentes perto de ti, em gente cum modelo de vida com semelhantes cousas e vivires, a esperança foge dos nossos coraçons e a poesia tanto é umha corrente de água que amansa no cano dun muinho sem moenda como foge cara abaixo, empurrada pola força dos desequilíbrios, ainda que, de quando em vez apareçam os medos e a confusom nos giros em espiral dos remuinhos numha pequena parte da totalidade.
Gosto de escrevê-lo sem a gravidade da crueldade e da tolémia causada ao nom comprender os assobios dos passaros que agora falam en ucraíno e antes o figérom noutros idiomas nessa partitura quaseque infinita das músicas universais.
A rareza desta guerra nom é a invasom e a imposiçom dumha das partes porque isto é quase sempre repetitivo. A prioridade no poema, deveramos atopá-la, na necessidade que tem a humanidade da tranquilidade e dumha vida digna para a que sempre precisaremos de sentimentos com roupas tecidas em algodom e seda, bordadas com fio de terras soberanas e liberdades individualizadas. Já avonda de subterfúgios.
As guerras, todas elas, tenhem muita mixtura pois convivem nelas a competiçom por matar co relato da maldade do contrário, tam longe do racional coma da verdade. A pouco que miremos no espelho da razom e interroguemos às estrelas do azul celeste chegaremos à conclusom que, os ganhadores seram os de sempre.
A tragédia que está a viver o povo ucraniano é umha demostraçom de que o clímax bélico nom é mais que umha coartada para tratar de justificar a perda de vidas, a destruçom e a confirmaçom da irracionalidade do ser humano. Um clásico na dramática moderna na que por muito que o queramos negar, non temos amanho.