Repetimos: a desmobilizaçom NOM é umha opçom. Ficar na casa no sofá, dando likes, nom é umha opçom; de ressaca ou fumado, nom é umha opçom. Nom é umha opçom quando temos todo por construir.
Mesmo este artiguinho, escrito antes de ir trabalhar, nom é umha boa opçom num mundo no que sobram as palabras e faltam os atos. Precisamos de assembleias cortando a rua, de assembleias ocupando locais, de assembleias expropriando supermercados, de assembleias conspirando para boicotear o sistema, de assembleias da mocidade, de assembleias de mulheres, de assembleias de homens, de assembleias de precarias e para o sustento económico, de assembleias contra a guerra, de assembleias contra o cámbio climático, de assembleias para os cuidados, de assembleias de bairro, de assembleias nom online e sem telemóveis que nos gravem e nos acussem; precisamos do que já houvo e nom há, do que nunca houvo e haverá graças à imaginaçom do ser humano: nom há que remontar-se a Paris do 1968 nem à Rusia do 1917, a experiencia acumulada das galegas militantes é bem rica em projetos de luita e construçom nacional e a sabedoria, quitando o auto-ódio infundado polos de sempre e as cismas fomentadas por eles, tremendamente valiosa.
Dim desde as Assembleias Abertas Independentistas “cumpre desmascar a falta aparência que criam as redes sociais sobre a açom política. As redes sociais som empresas que nom fomentam intereses opostos aos seus, criam adiçom nas pessoas e promovem o distanciamento e o isolamento social. Organiza-te e luita”
A desmobilizaçom nom é umha opçom, com pandemia ou sem ela. Com afinidade ou sem afinidade, formal ou informal, aberta ou fechada. A desmobilizaçom somentes é um privilégio das que ainda tenhem muito que aprender.