O Green New Deal nom deixa de trazer malas novas para a Galiza. Ontem mesmo era publicitado na própria web da Xunta de Galicia que A Corunha poderia albergar umha fábrica de grafito, componente essencial para a fabricaçom das baterias dos carros eléctricos.
A nova legislaçom chinesa em matéria de proteçom do médio ambiente está a causar que muitas das minas e fábricas de processado de grafito fossem pechadas por nom cumprir com as novas exigências médio ambientais. Este facto, num cenário de crescimento de demanda deste mineral essencial está a provocar que a indústria procure novas localizaçons onde instalar as fábricas para poder produzir este mineral tam demandado como contaminante.
Este é um dos motivos polo que a empresa japonesa Showa Denko estuda instalar na Corunha a primeira planta de processado de grafito de Europa. Esta firma nipônica já tem um planta de produçom de eletrodos de grafito no polígono da Grela.
A planta poderia levar associada também a instalaçom de um novo parque eólico para abastecê-la de energia com o proposito de que planta tivesse umha tarifa elétrica particular. O presidente autonómico reclamava nas suas declaraçons de ontem umha tarifa elétrica “competitiva” para a nova indústria, e como todo projeto contaminante estava adornado com a promessa de criaçom de muitos postos de trabalho.
Segundo imprensa do régime este novo projeto contará com outra prerrogativa: terá o apoio do IGAPE, o que quer dizer que será financiada, quando menos parcialmente, com fundos públicos. O governo autonómico já nom sabe que projetos apoiar para continuar coa desfeita ambiental.
Umha ameaça que nom é nova
Como já se tem informado neste portal, este nom é o primeiro projeto vinculado à fabricaçom de baterias que tenhem planejado para a Galiza. Por pôr só dous exemplos recentes: a fábrica de baterias de lítio na zona franca de Vigo e mina da serra do Cando no concelho de Beariz.
O que vendiam como umha alternativa ecológica, a substituiçom do carro de combustom polo carro eléctrico para a reduçom de CO2, converteu-se rapidamente numha nova ameaça ambiental. Agora haverá um centro capitalisma mais limpo, livre de fumo de carro, mas a costa de umha maior degradaçom da periferia, com o ar poluído e as águas enxurradas.