No dia de onte, centos de amizades e companheiras de mui distintos movimentos sociais, acompanhados da sua família, despediam Bráulio Amaro no cemitério de Pereiró, em Vigo, cidade de residência do conhecido militante galego. Num acto cívico no tanatório, várias vozes faziam umha sentida semblança dum bom e generoso que deixou pegada lá onde trabalhou, com grandes energias e dotes organizativas.
Após anos de luita contra umha longa doença, Bráulio Amaro falecia no passado 29 de dezembro. Deixava trás dele décadas de luita incansável. Militante já na jeira universitária, longo envolvido nas fileiras do Movimento Comunista da Galiza na década de 80, Bráulio seria também um destacado militante do sindicalismo nacionalista no ensino, desde a sua profissom de professor de matemáticas. Protagonizaria importantes conflitos laborais, que nalgum caso lhe custariam sançons. Acompanhou luitas como a insubmissom, participou com papel destacadíssimo em plataformas soberanistas como as Bases Democráticas Galegas ou Causa Galiza, e nos últimos tempos pujo as suas energias, apesar da doença que o debilitava, nos movimentos populares em defesa da Terra, como aqueles que se rebelárom contra a mega-minaria, ou que se erguêrom ao berro de Stop eólicos.
As últimas palavras mais cercanas para Bráulio Amaro pronunciou-nas onte no tanatório o seu companheiro de luita sindical Calia, a deputada nacionalista Ana Miranda e um seu irmao, que fixérom recordo de algum dos fitos mais salientáveis da vida dum homem que definírom como sempre ‘preocupado com os perdedores, inteligente, e de enorme capacidade de trabalho.’