Os dias 28 de agosto e 25 de setembro tivérom lugar nos cárceres da Lama e Teixeiro respetivamente duas concentraçons em protesto pola supressom dos vises por causa da pandemia. Este mês o organismo anti-repressivo também remitiu um informe á Plataforma SOS Sanidade Publica e aos diferentes Colégios de Médicos que existem na Galiza alertando da grave situaçom sanitária que estám a padecer as pessoas presas. E esta mesma semana também foi apresentada este informe ante o Valedor do Povo e o “Defensor del Pueblo”.

Coa intençom de visibilizar a situaçom e que a documentaçom apresentada nom seja tirada diretamente ao lixo, Ceivar convoca umha nova concentraçom nacional o vindouro sábado, dia 23 de outubro. A cita será às 12,00 em Compostela diante do edifício do Valedor do Povo que está situado no número 65 da rua do Hórreo. Esta concentraçom substitui as mobilizaçons mensais em apoio aos presos independentistas que se costumam realizar nas cidades galegas.

O motivo deste protesto é reivindicar umha sanidade digna nas prisons além de apoiar as reivindicaçons do Coletivo de Presos e Presas Independentistas Galegas (CPIG).

As demandas

Na documentaçom remitida aos organismos citados mais arriba, expunha-se a situaçom que se vive  nas prisons e reclama-se umha série de demandas básicas para que um direito universal, como é a saúde, seja respeitado também para as pessoas presas:

O pessoal médico nom tem acesso aos historias clínicos dos internos. Reclama-se que o pessoal sanitário deve ter acesso aos historiais médicos, aos resultados da provas realizadas aos internos nos hospitais e a toda a informaçom de saúde disponíveis no SERGAS. Compre lembrar que as entidades privadas, unidades de toxicodependência e centros de idosos já podem acessar a ela.

Durante a pandemia, a falta de equipo médico nas cadeias ficou de manifesto. Como exemplo, nas prisons de Teixeiro e A Lama estivérom sem nenhuma médica várias vezes durante a crise sanitária.

Os presos e presas som obrigados a fazer quarentenas desnecessárias depois de comunicarem com os seus familiares. O pessoal médico das prisons galegas solicitou poder realizar testes PCR para evitar esta situaçom.

Nas prisons com módulo feminino nom é garantido um bom atendimento ginecológico. Além disso, existem cada vez menos módulos de maternidade, o que provoca que no caso de que umha cidadá galega tenha umha criança na prisom, seja transferida a umha prisom a centos de quilómetros da sua casa.

Também se reclama que seja valorizada a passagem a terceiro grau dum importe número de pessoas que estám diagnosticados com problemas mentais, assim como da populaçom idosa ou com doenças graves.