O secretário comarcal, Anxo Pérez Carbalho, e a secretaria das Mulheres da CIG de Ourense, Xulia González, comparecérom hoje em conferência de imprensa para denunciar publicamente a agressom sofrida por umha trabalhadora de Prosegur por parte dum companheiro de trabalho. Agressom que para os responsáveis sindicais tem claros componentes de violência machista. “O próprio Sergas, que constatou lesons tanto físicas como psicológicas, assim o considera”, segundo revelou González. Neste senso, fijo énfase em que o agressor usou métodos da violência machista como gravar a vítima co seu telemóvel ou realizar gestos obscenos.
Para a responsável da Secretaria das Mulheres da CIG, se isto já é avondo grave, ainda o é mais quando um responsável hierárquico da própria empresa, homem também, “nom só ignorou a chamada de auxílio da trabalhadora durante a agressom senom que as suas únicas acçons estám encaminhadas a encobrir o agressor”.
O secretário comarcal da CIG-Ourense assegurou que o feito é dumha gravidade extrema. “É difícil encontrar um caso similar, polo menos em que a vítima se decide a fazê-lo público, porque possivelmente haverá muitas situaçons semelhantes mas que nom transcendem”. Pérez Carballo relatou que a agressom machista se prosuziu na noite do 20 de agosto, no troco de vez do serviço de segurança privada do cámpus universitário de Ourense, “quando o trabalhador, depois de entrar já com mal pé, berrando e insultando, acaba forcejando coa trabalhadora e tenta mesmo atropelá-la em várias ocasions”.
Em consequência a vítima apresenta vários hematomas em diferentes partes do corpo, danos que estám perfeitamente documentados nos partes de lesons tanto do complexo hospitalário universitário de Ourense como do hospital do Carmem. Existe também um informe policial, já que no lugar apresentárom-se até seis agentes da polícia espanhola. “O agressor chegou a arrapanhar-lhe o telefone à trabalhadora, enquanto co seu próprio dispositivo fijo gravaçons quando a afetada tinha as maos prendidas nas fiestras do veículo, ao tempo que lhe fazia gestos obscenos”, explicou Pérez Carballo.
Também criticou que a pesar de que durante o acontecido a trabalhadora mantivo umha conversa telefónica com um superior” ao que lhe suplicou auxílio a berros, esta pessoa nom fijo absolutamente nada”. Segundo o responsável sindical, foi tal o medo que tivo a afetada- que aliás é a representante legal dos trabalhadores/as- que chegou a urinar por si durante o feito.
Assim mesmo, assegurou que a empresa está a dilatar qualquer tipo de atuaçom, “com umha burocracia absolutamente escandalosa, carregando sobre a vítima a responsabilidade de ter que dar todas as explicaçons possíveis em lugar de ativar decontado um protocolo de atuaçom”.
Tampouco lhe oferece à trabalhadora em nengum momento apoio psicológico ou cobertura, “até o ponto de que a afetada tardou umha semana em conseguir o parte de baixa por acidente laboral porque resulta que a empresa nom tem a mútua aqui, polo que todo se converteu num labirinto burocrático kafkiano”.
Pérez Carballo lamentou que Prosegur com este jeito de proceder o que fijo foi encobrir o trabalhador, “e a sua única atuaçom foi dizer que quando se reincorpore a afetada tentarám evitar que coincida co agressor no seu posto de trabalho”. De feito, censura que a companhia chegasse a utilizar a palavra “percance” para referir-se à agressom e assegurasse que investigará o acontecido “para ver quem foi responsável de algo”.
Como exemplo desta forma de agir referiu-se também ao acontecido após a agressom, quando a trabalhadora volveu ao cámpus a recolher o seu veículo e se encontrou co superior co que falara por telefone durante o feito. “Nem lhe perguntou polo seu estado de saúde, unicamente lhe dixo que ele estava ali para verificar que se dava o serviço”.
Finalmente, o secretário comarcal indicou que a CIG tem o caso nas maos da sua assessoria jurídica para adotar as medidas oportunas a nível laboral, ao tempo que fornecerá assessoramento à afetada durante o procedimento penal. A central sindical já pujo o acontecido em conhecimento da Inspeçom de Trabalho, ainda que abordará também a possibilidade de agir contra a empresa por outras vias.