A AMPA de Cervantes convocou, mais uma vez, uma concentraçom contra os novos cortes de professorado no centro educativo da localidade ancaresa. Desta volta, a Junta da Galiza tenciona eliminar uma docente de Ed. Infantil, continuando assim com uma agressiva política de reduçom do pessoal no sistema educativo públio galego. Uma vaga de cortes que, segundo a Confederaçom de AMPAS Galegas, se fai “com malícia calculada e às escondidas, em época de férias escolares, para impedir debates, protestos e recursos”. A organizaçom de maes e pais acrescenta também que os cortes de professorado acarretam “cortes nas opçons da juventude, piorar o País e destruir Galiza, além de privar-nos de oportunidades a nós próprias”.

Na mesma linha, interveu a AMPA de Cervantes num comunicado: “estamos fartas de repetir que os direitos das nenas e nenos nom se tocam, nom se negócia com eles, nom se regatea. Nós pagamos impostos como todas as galegas e galegos e temos que ter os mesmos serviços. Seica esquecemos que o rural é país, é cousa de todos e agora nós somos poucas para defendê-lo. Nom podemos permitir que continue esta terrível tendência, temos que dar-nos conta de que aqui perdemos todas”.

O processo de desmantelamento e privatizaçom do sistema educativo público, denunciado polos principais atores sindicais, de renovaçom pedagógica e AMPAS do País, possui ainda um caráter mais grave para as comunidades rurais, submetidas a políticas neoliberais que afetam ademais ao conjunto de serviços básicos, como os centros de saúde, o transporte público ou as oficinas bancárias. Neste sentido, a deputada do BNG Carme Aira assinalou que “ter um rural vivo significa contar com serviços, nom cortá-los”, da mesma maneira indicou quem é responsável por este tipo de políticas: “o PP está a deixar esmorecer a Montanha de Lugo, muitos cativos desta zona vam ficar sem professores especialistas, o que nom garante um ensino de qualidade e em igualdade de condiçons”.

A Federaçom de AMPAS de Lugo também fijo parte dos protestos, assinalando num comunicado as consquências de eliminar professorado num centro escolar: ” é rebaixar e dificultar o nível do seu alunado, é impedir que tenham as mesmas possibilidades que outros que nom sofrem os cortes; é negligenciar a diversidade, que é algo real porque acarreta a diferença entre poder continuar a estudar ou fracassar para muito alunado galego; é também impedir que a escola sirva para algo mais que para reproduzir dados”.